A dívida pública federal encerrou o ano de 2023 em R$ 6,5 trilhões, marcando um aumento de 10% em relação a 2022, quando atingiu R$ 5,9 trilhões, conforme divulgado nesta terça-feira (30) pelo Tesouro Nacional no Relatório Anual da Dívida.
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A dívida pública é emitida pelo governo federal para financiar despesas que excedem a arrecadação com impostos, contribuições e outras receitas.
Em dezembro, o indicador aumentou 3,09% em relação a novembro, totalizando um estoque de 6,5 trilhões de reais, dentro da meta estabelecida no Plano Anual de Financiamento (PAF) do Tesouro para 2023, que variava de 6,4 trilhões a 6,8 trilhões de reais. No mesmo mês, a dívida interna subiu 3,19%, atingindo 6,269 trilhões de reais.
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Para 2024, a meta do Tesouro é que a dívida pública federal feche entre 7,0 trilhões de reais e 7,4 trilhões de reais. A Dívida Pública Mobiliária Federal Interna (DPMFi) alcançou R$ 6,268 trilhões, apresentando um aumento de 3,19%, enquanto a Dívida Federal Externa somou R$ 251,4 bilhões, com um acréscimo de 0,57%.
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No campo do emprego, o mercado de trabalho registrou a criação de 1,483 milhão de vagas formais em 2023, uma queda de 27% em relação a 2022, quando foram gerados 2,037 milhões de novos postos de trabalho com carteira assinada, conforme dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) apresentados pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
Importante lembra que, o governo Lula tem criado inúmeros empregos públicos, fator relevante pois gera um inchaço do Estado, e uma percepção de emprego equivocada.
Em dezembro, foram fechadas 430.159 vagas com carteira assinada, representando um saldo negativo de 455.544, considerando ajustes, em comparação ao mesmo período de 2022, quando ocorreram 431.011 cortes.