Dividendos a pagar pela EDP surpreendem especialistas

EDP apresenta lucro no 2º
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Dividendos a pagar pela EDP surpreendem especialistas. Em relatório assinado por Vitor Souza, analista do setor elétrico e saneamento da Genial diz que a companhia está recuperando-se e a recomendação é manter as ações, visando valorização de 16,11%, ao preço-alvo de R$ 24.

Entretanto, segundo o analista, é possível observar em seus últimos resultados trimestrais, os frutos de todas as medidas recentes começam a aparecer na lucratividade da empresa e na própria performance das ações nos últimos meses. E assim, o “próprio grupo controlador concluiu recompras de ações ao longo do último ano na casa dos R$17-18 por ação”.

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Contudo, o principal destaque para os investidores interessados na companhia é sua política de dividendos, que o analista considera estar generosa. A empresa se compromete a pagar pelo menos R$ 1 por ação, podendo incluir também 25% de seu lucro líquido ou 50% de seu lucro líquido ajustado com base em realizações em caixa de longo prazo — comprometendo-se a usar o maior valor dentre os citados.

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E assim, as recompras de ações realizadas pela empresa são outros indicativos que o ganho de valor da EDP não está refletido em seu preço. A companhia recomprou em 2019 0,51% de seu free float, a R$ 18,56 por ação, tendo ficado mais agressiva nos anos seguintes, com 8,1% em 2020, por R$ 18,91. Este ano abriu um novo processo de recompra visando 10% do free float.

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A corretora ressaltou que “é importante apontar que esses níveis de dividendos são altos em relação ao histórico da EDP , que pagou em média R$0,6/ação nos últimos 4 anos”, afirma o relatório. “Consideramos o guidance como pagamento de dividendos razoavelmente conservador e somos otimistas quanto à possibilidade de uma maior generosidade no que diz respeito ao pagamento de dividendos nos anos seguintes.”

Em conclusão, a análise recomenda manter as ações, em vez de comprar, justificando que a boa performance fez com que os papéis ficassem com o preço próximo às máximas dos últimos anos, “reduzindo assim a nossa margem de segurança na recomendação”.

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