Dólar dispara com diplomação de Lula. Além de escolha de lideranças

Governo DOLAR DISPARA enfrenta retirada financeira do país
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Dólar dispara com diplomação de Lula. Além de escolha de lideranças. O dólar (USDBLR) avançou nesta segunda-feira e fechou acima da marca de 5,30 reais, acompanhando o tombo do Ibovespa (IBOV) após notícias colocarem Aloizio Mercadante como cotado a assumir o comando do BNDES ou da Petrobras (PETR4). A diplomação de Lula com discursos de Alexandre de Moraes e Lula consolidaram a distorção democrática no país e assustaram investidores sobre o futuro.

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No mercado à vista, o dólar subiu 1,26%, a 5,3121 reais, maior valorização diária desde segunda-feira passada (+1,35%) e patamar de encerramento mais alto desde 28 de novembro (5,3645).

A alta do dólar refletiu “movimento de busca por proteção interna com o mercado ainda torcendo o nariz com (Fernando) Haddad na Fazenda e por boatos do nome de Aloizio Mercadante para a presidência da Petrobras”, disse Jefferson Rugik, presidente-executivo da Correparti Corretora.

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A CNN informou no domingo que Aloizio Mercadante, um dos coordenadores da transição de governo e ex-ministro do governo Dilma Rousseff, estaria sendo cotado para assumir o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) no governo do eleito Luiz Inácio Lula da Silva, enquanto o colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo disse que o economista estaria mais propenso a comandar a Petrobras. Mercadantes é protagonista de vários escândalos de corrupção do passado.

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Questionado por repórteres nesta segunda-feira, Mercadante se recusou a responder se será indicado para comandar algum ministério ou estatal no próximo governo e disse desconhecer “qualquer iniciativa” por parte do governo eleito de alterar a Lei das Estatais, que impede a indicação de pessoas com vínculo recente a partidos políticos para cargos de diretoria e presidência desse tipo de organização.

Segundo participantes do mercado, a nomeação de Mercadante para ocupar o comando de alguma estatal sinalizaria uma política econômica mais desenvolvimentista do governo eleito, com expansão do gasto público para impulsionar o crescimento, o que derrubava o Ibovespa em cerca de 3% nesta tarde.

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Os rumores sobre o comando de estatais vêm depois que Lula confirmou na semana passada que o próximo ministro da Economia do Brasil será o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad, nome visto pelos mercados como inclinado a flexibilizações fiscais e com pouco conhecimento de economia, além de também ter envolvimento em escândalos de corrupção.

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