EDP vai pagar R$ 599 milhões em dividendos após resultado

EDP vai pagar R$ 599 milhões em dividendos após resultado
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EDP vai pagar R$ 599 milhões em dividendos após resultado. Segundo a empresa os resultados foram os melhores de sua história, apesar dos impactos da pandemia de coronavírus.

Por esta razão a EDP Brasil propôs pagamento de um total de R$ 599 milhões em dividendos e juros sobre o capital próprio, referentes aos resultados. O valor é equivalente a R$ 1 por ação, já considerando sua nova política de proventos.

Contudo, a EDP Brasil, controlada pelo grupo europeu EDP Energias de Portugal, registrou lucro líquido de quase R$ 700 milhões no quarto trimestre do ano passado. O que corresponde a alta de 40% na comparação anual, enquanto os ganhos no ano de 2020 somaram R$ 1,5 bilhão (+12,7%).

Desta forma, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) foi de R$ 1,39 bilhão no último trimestre, alta de 60%. O Ebitda ajustado cresceu 36%, para quase R$ 818 milhões.

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De acordo, como o novo presidente da companhia, João Marques da Cruz a aquisições nos setores de transmissão e de geração solar é um objetivo da empresa. Contudo, a empresa também estará aberta à venda de ativos de transmissão ou de geração com o objetivo de financiar novos investimentos, apontou ele, ao explicar uma estratégia de “rotação de ativos”.

Entretanto, de acordo com Cruz, eventuais vendas de ativos são possíveis para bancar novos projetos ou aquisições devem ainda ajudar a EDP Brasil a cumprir um objetivo de buscar ampliar o foco em energia solar. “Queremos transformar o portfólio. E transformar o portfólio significa dar mais peso relativo e maior relevância ao solar.”

No entanto, a empresa explicou que não pretende promover desinvestimento nesses ativos (térmicos), mas pretende transformar o portfólio.

Risco de interferência do governo

Marques da Cruz em vídeo conferência com investidores explicou a posição da elétrica sobre o tema. “Não somos surdos, por isso ouvimos (rumores sobre interferência). Mas o mais relevante é passar uma mensagem de absoluta tranquilidade”.

Contudo, as falas de Cruz mostram que a empresa esta confiante com o governo. “Tudo que seja ideia ou rumores relativos ao não cumprimento unilateral de contrato, nós, francamente, não acreditamos que isso esteja na ordem do dia. Temos total confiança nas instituições brasileiras de que isso não está na ordem do dia.” O executivo, assim, disse acreditar que esse é um “não-assunto”.

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