A Novonor (ex-Odebrecht) e a Andrade Gutierrez ganharam uma licitação para obras de complementação da Rnest (Refinaria Abreu e Lima), um dos pivôs dos esquemas de corrupção descobertos pela Operação Lava Jato.
A controlada da Andrade Gutierrez, a Consag, conseguiu dois lotes (A e B), no qual os valores são da ordem de R$ 3,9 bilhões. Já a controlada da Novonor, a Tenenge, também adquiriu dois lotes, com valores superiores a R$ 8 bilhões.
Após formar o seu programa de compliance, há quatro anos, a companhia foi a primeira a sair da “lista de “desafetos””allow list” da Petrobras (PETR4).
LEIA: Lula tenta Mantega na Braskem e amplia autoritarismo em empresas de capital aberto
O conteúdo chama atenção para a reação do mundo político — ou o “antigo regime” — à Operação Lava Jato no Brasil, destacada pela suspensão de pagamentos de acordos firmados por Novonor (antiga Odebrecht) e J&F( holding dos irmão Batistas amigos de Lula), ambas pelas mãos do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Antonio Dias Toffoli, o qual é conhecido na planilha de propinas da Odebrecht como “o amigo do amigo do meu pai”.
SAIBA: Brasil tem recorde de pedidos de seguro-desemprego no 1º bimestre
Acesse as notícias que enriquecem seu dia em tempo real, do mercado econômico e de investimentos aos temas relevantes do Brasil e do mundo pelo telegram Clique aqui. Se preferir siga-nos no Google News: Clique aqui. Acompanhe-nos pelo Canal do Whastapp. Clique aqui.
LEIA: Rede de supermercados vai fechar mais de 60% das lojas
Além disso, outras três organizações venceram a licitação. De acordo com informações do “Estadão”, um lote ficou vazio.
Nenhuma das partes envolvidas quis comentar sobre as aquisições. As empresas eram proibidas de participar de negociações com o governo federal, porém isto foi revertido pelo judiciário há algumas semanas, da mesma forma que vem destruindo a lava jato.para que as empresas
MAIS: Revista americana afirma que o crime valeu a pena para a Odebrecht
Petrobras (PETR3) aguarda solução da Novonor sobre Braskem (BRKM5)
O presidente da Petrobras (PETR3; PETR4), Jean Paul Prates, comunicou nesta terça-feira (20), que a empresa está aguardando a decisão da Novonor (antiga Odebrecht) sobre a parcela a ser vendida na Braskem (BRKM5). “É natural que haja uma apreensão sobre a Braskem, mas eu reforço que não somos os vendedores da outra parte. Estamos parados esperando, tentando conhecer potenciais parceiros”.
“Não existe prazo sobre negociação da fatia”, disse o executivo a jornalistas após evento no Centro de Pesquisas da Petrobras (Cenpes).
De acordo com o executivo, a Adnoc enxerga a Petrobras como um potencial parceiro para a eventual entrada da companhia árabe, e por isso manifestou interesse em dialogar com a estatal brasileira. Com o governo Lula definindo sobre quem irá comprar a Braskem através da Petrobras, ele continuará dominando a empresa visto que atualmente a parcela da Novonor também é aliada a Lula.
“Nós não definimos o processo, estamos esperando o fim da negociação para ver se precisamos exercer o direito de preferência no final, mas não é a intenção [exercer o direito de preferência]”, afirmou. “Deixamos claro no plano estratégico que petroquímica é importante para a Petrobras, é o caminho para a transição energética. Todas as grandes petroleiras caminham nesse sentido”, completa Prates.
Nesta semana também já foi noticiado que Lula quer colocar Mantega na Braskem (BRKM5) e faltam apenas tramites burocráticos para fazê-lo.