O empresário Marcos Moreira, que está preso por determinação do ministro da Suprema Corte, Alexandre de Moraes, está sendo ameaçado por detentos da Penitenciária de Segurança Média II, em Viana, Espirito Santo.
A irmã do empresário está fazendo a denúncia através da redes sociais, após buscar ajuda através de petição enviada ao Supremo Tribunal Federal (STF) e também junto a própria penitenciária. (VEJA VÍDEO ABAIXO)
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Moreira que está em prisão preventiva sem julgamento, está em cela junto com detentos condenados por diversos crimes, na ala LGBT+.
A advogada Maria Margarida que atua na defesa de Moreira também informou que já foi pedido a transferência dele para uma área isolada. Porém sem retorno.
Marcos foi preso no acampamento do Exército em Brasília em 09 de janeiro de 2023. Foi solto após 120 dias de prisão, com tornozeleira eletrônica. Em setembro do ano passado foi preso novamente a pedido de Moraes devido a um vídeo que publicou denunciando fatos que vinham ocorrendo. Moreira tinha colocado em suas redes sociais que achava absurdo o acordo proposto pelo STF e Ministério Público, que as pessoas presas nos dias 08 e 09 de janeiro teriam que assinar um documento assumindo ser culpadas de coisas que não fizeram.
O senador Magno Malta (PL-ES) em suas redes sociais afirmou que já está buscando providências junto a justiça.
O senador relatou que conversou com o Secretário de Segurança do estado, que se comprometeu a comunicar o Secretário de Justiça, para separar o preso político dos presos comuns. Magno Malta lembrou: “ele é um preso político e não pode estar no meio de traficante, não pode estar no meio de gente que cometeu qualquer outro tipo de delito”.
O senador explicou: “ele está nas mãos do Estado, o Estado é responsável por ele. Não vamos permitir que uma barbaridade dessas aconteça”. Magno Malta relatou ainda que enviará um pedido ao ministro Alexandre de Moraes para que autorize sua visita ao preso político. Ele disse: “para tranquilizar a família e tranquilizar todos os brasileiros que amam a liberdade e que estão indignados com esse tipo de coisa que vem acontecendo no nosso país”.