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Entrada do Brasil na OCDE ganha apoio dos EUA

Entrada do Brasil na OCDE ganha apoio dos EUA

Entrada do Brasil na OCDE ganha apoio dos EUA. O anúncio de apoio a entrada do Brasil nas Organizações para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), foi feito nesta quinta-feira, 23, pelo governo norte -americano.

Entretanto, o apoio havia sido prometido pelo presidente dos EUA durante a visita de Bolsonaro a Washington, em março. Em contrapartida, o Brasil se comprometeu a abrir mão do tratamento especial e diferenciado na Organização Mundial do Comércio (OMC), ao qual tem direito por ser um país em desenvolvimento, e que traz condições favoráveis em negociações.

Agora com o apoio dos Estados Unidos, que antes bloqueava a expansão da OCDE, o Brasil deverá começar em breve o processo de adesão, que pode levar até cinco anos para ser completado.

De acordo com o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, é “importantíssimo” o apoio norte-americano. O Brasil agradece o gesto de confiança e está pronto a trabalhar com todos os membros e Secretariado no processo de acessão”, afirmou o Ministro.

No entanto, a busca por fazer parte da OCDE esta sendo prioridade para a Argentina e Romênia. Países que também devem iniciar seus processos de adesão. Os europeus ainda tentam incluir mais um país da região —possivelmente a Bulgária—, alegando uma questão de equilíbrio regional.

O que significa a adesão para o Brasil

A OCDE atua em produção de estudos sobre a economia internacional e, em especial, da situação de seus países-membros em diversas áreas. Destacando-se educação, combate à corrupção e governança e foco no livre mercado. Ser membro equivale a poder se utilizar deste trabalho intelectual para debater estratégias e formular políticas para o desenvolvimento conjunto. Sendo assim, o grupo serve como um espaço de troca de experiências e “brainstorm” para achar soluções a desafios correntes na economia internacional e em políticas públicas nacionais.

Outra ferramenta da organização são os mecanismos para monitorar se seus membros estão implementando as políticas definidas, bem como, colaborar na implementação caso não o estejam fazendo.

Esta obrigação em implementar os resultados é supervisionada e existe pressão mútua em encontros. Além de avaliada em publicação de estudos, comparações e rankings, que servem como exposição internacional da efetividade ou não de políticas públicas nacionais. Pode ocorrer ainda, por meio de recomendações, que sugerem diretamente a adoção de políticas específicas para os países.

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