“Espero poder contar com recursos do governo federal”, afirma governador do Rio Grande do Sul, após ausência de Lula. Nesta sexta-feira (8), Eduardo Leite, governador do Rio Grande do Sul, preferiu se abster de comentar a ausência de Lula em seu estado. Ele afirmou que não tem interesse em conflito político.
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Eu vou me abster de comentar a ausência do presidente porque não me interessa qualquer tipo de conflito político neste momento de união de esforços. Eu entendo que no momento que o presidente tivesse a disponibilidade de vir pra cá não se tivesse ainda a dimensão do tamanho do problema que estamos enfrentando aqui – falou.
E acrescentou:
– O que importa agora é que haja disposição de trabalharmos juntos pelo processo de reconstrução. E quando eu digo efetivamente juntos é pra poder ajudar a transpor toda burocracia existente para acessar recursos, fazer obras e garantir que a gente restabeleça a normalidade o quanto antes.
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Lula embarcou para Índia sem tomar nenhuma providência sobre ajuda para a tragédia em curso no Rio Grande do Sul, a maior dos últimos 40 anos. Nem mesmo na transmissão do desfile de 7 de Setembro se pediu ajuda ou doações para os necessitados. Após o desfile o presidente Lula, postou vídeo em suas redes sociais, indo comer jabuticaba nas redondezas da Esplanada.
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Desaparecidos nas enchentes do Rio Grande do Sul sobem para 46
O governo do Rio Grande do Sul informou nesta sexta-feira (8) que o número de desaparecidos subiu para 46 em razão das enchentes que atingiram dezenas de cidades do estado. Os desaparecidos são dos municípios gaúchos de Muçum (30), Lajeado (oito) e Arroio do Meio (oito).
Drones estão sendo utilizados para auxiliar nas buscas, alguns com tecnologia termal, que capta variações de calor e identifica sinais de vida. Além de drones pertencentes ao governo do Rio Grande do Sul, o trabalho em campo está empregando equipamentos disponibilizados pelo Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, com funcionalidades que vão além de registros fotográficos e estão sendo utilizados como facilitadores das atividades de busca.
– Essas ferramentas permitem também a localização de corpos, porque captam informações de altimetria (medição de alturas ou de elevações de um determinado terreno) e altitude (medição da distância vertical de um ponto em relação ao nível do mar). Desse modo, com o compilado desses dados, é feito um processamento, tornando possível calcular plano altimétrico (determinando os níveis do terreno), massa, altura e distâncias – informou o governo gaúcho.
Estão sendo utilizadas ainda aeronaves com capacidade de voo noturno. Também deve ter início, nesta sexta, o emprego de cães de busca, realizado pelo Corpo de Bombeiros Militar.
Segundo o governo do estado, as equipes de resgate contam com a ajuda da Defesa Civil Nacional, que disponibilizou quatro integrantes do Grupo de Apoio a Desastres (Gade). Nesta quinta-feira (7), a equipe começou a fazer uso dos drones em Muçum e Roca Sales para registros fotográficos, além de trabalhos mais específicos em localidades onde há pessoas desaparecidas.
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Foram feitos ainda registros em plano aberto, para mensurar a área afetada, além de imagens em cima de prédios públicos e residências destruídas. Os registros são georreferenciados, com as coordenadas do local, e, desse modo, também podem auxiliar nos planos de trabalho para reconstrução de infraestruturas atingidas e no embasamento de decretos de calamidade pública.