Esquema de troca de malas em Guarulhos para tráfico de drogas tem ligação com o PCC, afirma PF. A Polícia Federal (PF) acredita que existe uma ligação entre a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) e a quadrilha responsável pelo envio de drogas para Europa por meio de um esquema criminoso de troca de etiquetas em bagagens no aeroporto de Guarulhos.
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Nesta terça-feira (18), policiais foram às ruas para a segunda fase da Operação Colateral, na qual foram cumpridos 18 mandados de prisão (duas preventivas e 16 temporárias) e 27 de busca e apreensão na capital paulista e Guarulhos, na grande São Paulo.
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Em uma coletiva de imprensa após o início da ação policial, as autoridades indicaram que acreditam na conexão da organização criminosa responsável pelo tráfico internacional de drogas no aeroporto de Guarulhos e o PCC.
A expectativa dos policiais é confirmar definitivamente o envolvimento do PCC nas análises dos materiais apreendidos nesta terça.
“O PCC dava o ‘ok’ para que tudo funcionasse. O braço de Guarulhos responsável por fazer esse link com o aeroporto realmente tomou um golpe duro e foi desmantelado”, disse o chefe da delegacia regional da PF, Cristiano Pádua.
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A PF afirmou que os executores do esquema criminoso eram funcionários do aeroporto, alguns com acesso à área restrita e outros em companhias aéreas. Os mandantes atuavam fora do aeroporto, mas alguns tinham a experiência de trabalhos prévios dentro do local.
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A troca de etiquetas em malas no aeroporto de Guarulhos
A operação acontece após investigação do caso em que duas brasileiras ficaram 38 dias preses injustamente na Alemanha, em março.
Malas com cocaína tinham os nomes das mulheres que tiveram a etiqueta trocada dentro do Aeroporto Internacional de São Paulo.
Na época, a PF do local identificou e prendeu os responsáveis.
Os criminosos teriam enviado drogas ao continente europeu seguindo o mesmo esquema em outras duas ocasiões.