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Estatísticas fiscais não são divulgadas pelo Banco Central devido a crise do funcionalismo público da gestão Lula

Greve Geral Programada para o dia 28 Contra Reformas do

O BC (Banco Central) disse nesta terça-feira 29 que adiará a divulgação das estatísticas fiscais de setembro. A publicação dos dados estava marcada para terça-feira 31, e foi remarcada para 11 de novembro, às 8h30.

No mesmo dia, às 10h30, o chefe do Departamento de Estatísticas da autarquia, Fernando Rocha, dará entrevista por videoconferência a jornalistas.

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Segundo comunicado da autoridade monetária, o adiamento se dará por causa da “indisponibilidade de informações do Tesouro Nacional utilizadas na elaboração da nota”. Funcionários do Tesouro estão em greve.

A greve dos Auditores e Técnicos Federais de Finanças e Controle do Tesouro Nacional pode afetar a contratação de crédito por estados e municípios. O momento crítico coincide com o prazo final para a conclusão dos programas que avaliam o cumprimento das metas fiscais necessárias para operações de crédito garantidas pela União.

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Para mitigar o impacto dos atrasos, o Tesouro Nacional anunciou, na quinta-feira (dia 24), uma portaria que estende o prazo final para a conclusão dos programas em um mês, até 30 de novembro.

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Contudo, o cenário permanece alarmante. A greve se intensifica em razão da falta de disposição do governo Lula em negociar com os servidores, que começaram com paralisações de 24 horas por semana, que agora aumentaram para 72 horas.

A mobilização já está afetando várias entregas e, na próxima semana, a área responsável pelas liberações financeiras, incluindo emendas parlamentares e salários, também participará da greve. Recentemente, a exoneração de dez servidores que aderiram ao movimento foi vista como uma tentativa de desmobilização.

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Enquanto isso, os auditores e técnicos da Controladoria Geral da União (CGU) protestaram na quinta-feira (24) durante um evento do G20 sobre corrupção em Natal. Os servidores reivindicaram a valorização da carreira.

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A greve já impacta a capacidade operacional da CGU, afetando áreas como auditorias e fiscalizações, e sua continuidade pode comprometer até acordos com a Polícia Federal. As reivindicações incluem a correção de assimetrias salariais, a exigência de nível superior para o ingresso na carreira e a manutenção dos atuais níveis de progressão funcional.

– Estamos aqui nesse evento em que o tema é combate à corrupção para demonstrar que isso se faz com servidor valorizado – declarou Elaine Niehues Faustino, vice-presidente do Unacon Sindical.

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