Família de Moraes na Itália é financiada por empresa condenada por Fake News de kit covid. A informação foi divulgada pelo Jornal da Band.
Alexandre de Moraes estava com a família na Itália devido a uma palestra que participou. Contudo, o evento foi promovido por uma faculdade de Goiânia, condenada em maio na justiça por financiar a divulgação de fake news, que defendia os medicamentos do kit Covid.
Em dezembro de 2021, por determinação de Moraes, um novo inquérito foi aberto contra o então presidente, Jair Bolsonaro, por supostamente difundir notícias falsas sobre a covid-19. Bolsonaro foi acusado de associar a vacinação contra a covid-19 ao risco de desenvolver Aids.
A condenação imposta à Vitamedic é em primeira instância, ou seja, é possível que o processo vá para o Supremo Tribunal Federal (STF) — onde atua o ministro Alexandre de Moraes.
Eles defendiam o uso de ivermectina e cloroquina e pelo mesmo processo foi condenada a indústria farmacêutica do mesmo grupo.
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A palestra aconteceu na Universidade de Siena na Toscana mas o evento não é promovido por essa Universidade Italiana, mas por uma faculdade do Brasil de Goiânia a Unialfa que tem 2 cursos de direito, Alexandre de Moraes integrava uma lista de 31 palestrantes convidados 20 deles do Brasil e 11 da própria Unialfa.
Assim sendo, a palestra organizada na Itália foi composta por palestrantes brasileiros, proferida em português além de financiada e organizada por uma Universidade de Goiás.
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A Unialfa faz parte do grupo goiano José Alves que entre outras atividades tem uma indústria farmacêutica a Vitamedic que na pandemia o carro chefe foi a ivermectina.
Pouco mais de 15 dias antes da palestra do ministro a Vitamedic e a Unialfa foram condenadas por danos morais coletivos à saúde pela Justiça Federal no Rio Grande do Sul juntamente com um grupo de médicos conhecidos como médicos pela vida, que trataram diversas pessoas com Covid e usaram a experiência para publicar o manifesto sobre o tratamento precoce da doença.
A Vitamedic e a Unialfa forma multadas em R$ 55 milhões e o diretor da empresa foi chamado para depor na CPI da Pandemia, os senadores pediram a quebra de sigilo telefônico do presidente da empresa, mas o Supremo Tribunal Federal não permitiu a quebra, deferindo um mandado de segurança.
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