FMI elogia ações da China pela economia e ignora o desrespeito aos direitos humanos. A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, elogiou nesta sexta-feira (9), as “ações decisivas” tomadas pela China para estabilizar a economia. “A economia chinesa enfrenta desafios complexos: a pandemia de covid-19, a pressão das dificuldades no mercado imobiliário e a desaceleração da demanda global”, pontou a líder, na Sétima Mesa Redonda “1+6”.
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Em meio as preocupações do FMI com a contribuição econômica importante que a China oferece aos demais países do bloco, a retirada dos direitos humanos dos chineses e as violências praticadas pelo Partido Comunista Chinês no país simplesmente foram esquecidos por Georgieva. Provavelmente, cenas como as que circulam pela internet de mulheres sendo “estupradas” nas ruas pela polícia sanitária chinesa com teste de Covid anal compulsório, nunca tenham checado aos olhos da diretora-gerente do FMI.
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Kristalina Georgieva congratulou o país asiático por “recalibrar as políticas de covid-19; apoio contínuo à política macroeconômica; medidas tomadas para enfrentar as dificuldades no setor imobiliário e ações para continuar abrindo a economia chinesa e acelerando as reformas estruturais baseadas no mercado”.
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“Vemos espaço para um envolvimento mais sistemático em questões de dívida, onde a China pode desempenhar um papel ativo. Durante a mesa redonda, fomos lembrados de que 1,5 bilhão de pessoas – muitas delas aqui na China – saíram da pobreza por causa de uma economia mundial integrada”, destacou Kristalina Georgieva.
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