Foro de São Paulo tem reunião no Brasil com ingresso em dólar. O encontro com ditaduras. A 26ª Reunião do Foro de São Paulo, que será realizada entre os dias 29 de junho e 2 de julho em Brasília, está vendendo ingressos em dólares para quem quiser participar do evento. O grupo de partidos e organizações de esquerda vai cobrar US$ 250 (R$ 1,2 mil) para membros e US$ 50 (R$ 243) para acesso individual.
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A cobrança de ingresso em dólar ocorre em meio ao discurso crítico do que seria um “imperialismo estadunidense” e numa busca de líderes latino-americanos – como o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) – por uma menor dependência da moeda.
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O encontro em Brasília foi motivado principalmente pela eleição de Lula que, desde o início do novo governo, vem tentando estreitar a relação com as nações do continente, inclusive com a ditadura venezuelana de Nicolás Maduro.
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A edição deste ano do encontro terá uma programação com discussões que envolvem desde políticas de integração dos países e governos de esquerda até a uma análise e debates sobre o uso das redes sociais e “plataformas de luta do movimento sindical e popular”, segundo explica o site do encontro sem detalhar o que deve ser discutido. Serão dois painéis voltados a esse tema ao longo de um dia inteiro.
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Também será realizado um painel voltado especificamente para a “situação brasileira e as políticas de governo”, que deve ter uma análise sobre o cenário político nacional e a própria eleição de Lula com a volta do PT ao poder. O partido, inclusive, terá uma festa de confraternização como parte da programação oficial do Foro no penúltimo dia.
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O Hotel San Marco será o anfitrião do evento deste ano, onde representantes de partidos que apoiam regimes autoritários, como o Partido Comunista de Cuba, o Partido Socialista Unido da Venezuela e a Frente Sandinista de Libertação Nacional da Nicarágua de Daniel Ortega, estarão presentes.
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