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O CEO da Gerdau (GGBR4), Gustavo Werneck, afirmou que, se o governo brasileiro não tomar medidas de defesa econômica, a empresa irá repensar o nível de investimentos no Brasil. Ele pontuou que o governo norte-americano tem sido mais ágil nesse sentido. Por esta razão a empresa pode optar por outro país.

Ele afirmou ainda que as empresas chinesas exportam aço subsidiado com dinheiro público.

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O executivo lembrou que a companhia anunciou na quarta-feira, 19, uma previsão de investimentos de R$ 6 bilhões no País em 2025, mantendo o nível do ano anterior. Assim, ele diz que, para este ano, essa cifra deve ser mantida.

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Eventuais reduções viriam para os próximos anos e, na visão de Werneck, o primeiro trimestre de 2025 é estratégico para que o governo brasileiro tome essa decisão. “É frustrante ver que o governo brasileiro não é célere para tomar medidas de defesa comercial”, disse.

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Werneck disse que a companhia deixou de usar o termo proteção e passou a preferir o termo “defesa comercial”, por entender que a empresa é competitiva em cenários isonômicos, mas que a atual conjuntura exige mecanismos de defesa contra importações que não respeitam as regras da Organização Mundial do Comércio (OMC). “Sempre competimos de igual para igual. Nunca precisamos de proteção. A questão é defender a indústria contra uma competição desleal”, afirmou.

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