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O jantar organizado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na casa do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, nesta terça-feira, 19, teve ampla adesão entre os ministros da Corte e funcionou como uma “confraternização de natal”, nas palavras de interlocutores dos presentes.

Dois magistrados não compareceram ao chamado do chefe do Executivo: o ministro André Mendonça e a ministra Cármen Lúcia, que justificaram a ausência por estarem em viagem. O presidente foi acompanhado da primeira-dama, Janja Silva e do advogado-geral da União, Jorge Messias.

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De acordo com informações divulgadas pelo Estadão, Barroso mobilizou um forte esquema de segurança para o jantar. Mais de 20 agentes, entre policiais judiciais e federais, protegeram a entrada da casa do ministro no Lago Sul, que fica numa região nobre de Brasília.

Viaturas da Polícia Militar do Distrito Federal e da Polícia Judicial do STF foram posicionadas na entrada da rua para monitorar o entra e sai de convidados, moradores e transeuntes.

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Antes do início do jantar, Barroso afirmou que o encontro foi pedido por Lula para realizar uma “conversa institucional”. A reunião, porém, teve contornos de confraternização de final de ano com a presença de familiares dos ministros.  Alguns ministros do STF levaram garrafas de whisky de sua reservas pessoais.

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Este tipo de relacionamento entre Suprema Corte e poder executivo não é saudável como se quer demonstrar pelos meios de comunicação apoiadores do governo Lula.

De acordo com especialistas a Suprema Corte precisa trabalhar respeitando a Constituição que deve ser seu único norte, jamais deve ter interferência do Executivo como tentam normalizar. Lula atualmente já tem a maioria dos magistrados da corte sob sua indicação, sete ministros. O que é extremamente perigoso para o Brasil em termos de independências dos poderes e imparcialidade ao julgar processos e tomar decisões.

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Os ministros que jantaram com Lula são em sua maioria responsáveis por ele estar fora da prisão e também pela destruição das provas de corrupção da Lava-Jato, utilizadas e comprovadas internacionalmente por vários países. Além disto, são os mesmos ministros que atuaram no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para perseguir opositores de Lula na campanha eleitoral 2022.