Patrocinado

O governo argentino informou na sexta-feira 15, que venderá automóveis, aviões e outros veículos oficiais. A medida é parte de um programa para redução de gastos públicos a fim de reduzir a inflação do país, que ficou em 160,9% em novembro.

VEJA: Saiba quem são os senadores que apoiaram Flávio Dino ao STF

Em pronunciamento a jornalistas, o porta-voz da Presidência, Manuel Adorni, anunciou que as aeronaves vendidas serão da empresa YPF (Yacimientos Petrolíferos Fiscales), empresa estatal de energia argentina que Milei pretende privatizar.

LEIA: Lula defende aumentar “endividamento para crescer”

Entre para o Telegram do Investidores Brasil!
Acesse as notícias que enriquecem seu dia em tempo real, do mercado econômico e de investimentos aos temas relevantes do Brasil e do mundo.  Clique aqu
i. Se preferir siga-nos no Google News: Clique aqui.

SAIBA: ONG financiada por George Soros é processada por empresa de Musk

Segundo o Clarín, um dos aviões é o utilizado pela ex-vice-presidente Cristina Kirchner para realizar voos para o sul do país. “Tomamos a decisão de concluir a venda de 2 aviões da empresa YPF, fazendo o exercício de nossa posição na direção.

Dois aviões que eram utilizados quase que com exclusividade de políticos, privilegiados, que não queremos mais que estejam lá”, disse Adorni. Segundo ele, parte da frota oficial será encaminhada às forças de segurança e a outra será vendida.

MAIS: Com uso de emendas Janones é acusado de irregularidades em shows milionários

Durante o pronunciamento, o porta-voz também criticou o valor elevado que o Estado pagou para manter o seguro de algumas pinturas e obras de arte da Quinta de Olivos, residência oficial da Presidência, mas não detalhou se serão renovados.

AINDA: Lula defende aumentar “endividamento para crescer”

De acordo com o porta-voz, os ajustes que o governo Milei pretende fazer na política é de cerca de US$ 3 bilhões anuais, se forem consideradas somente despesas operacionais.

Adorni também anunciou que o governo reduzirá a disponibilidade de motoristas para políticos. “A questão dos motoristas e esses privilégios que boa parte da política tem, ou que boa parte da política teve, vai ser reduzido mais de 50%”, disse.

VEJA: Agência de risco aponta deterioração fiscal no Brasil ao manter nota em “BB”