Patrocinado

Amigo próximo de Paulo Pimenta, o cientista político Juliano Corbellini virou sócio da agência Nacional Comunicação, que cuida de publicidade da Presidência da República, diz a Folha. A empresa também tem como clientes os ministérios da Saúde, das Cidades e do Desenvolvimento Social.

LEIA: Dino comete crime de responsabilidade em comissão da Câmara

Entre para o Telegram do Investidores Brasil!
Acesse as notícias que enriquecem seu dia em tempo real, do mercado econômico e de investimentos aos temas relevantes do Brasil e do mundo.  Clique aqu
i. Se preferir siga-nos no Google News: Clique aqui.

SAIBA: Mesmo com elevação de impostos arrecadação federal continua em queda

Corbellini, vice-presidente de Comunicação Institucional da empresa, é amigo do ministro-chefe da Secom desde quando atuaram no movimento estudantil no Rio Grande do Sul. O publicitário é padrinho de um dos filhos de Pimenta.

VEJA: Lula entrega presidência da Caixa Econômica para Arthur Lira

Como mostramos nesta semana, a Nacional Comunicação está sendo investigada pela Controladoria-Geral da União (CGU) por envolvimento em fraudes em licitações.

Segundo reportagem do Estadão, a CGU diz que a empresa teria tido acesso a informações privilegiadas para vencer as disputas ainda durante o governo de Michel Temer. O processo de investigação já dura três anos e ainda não há previsão de conclusão.

Em nota, Pimenta afirmou que todas as agências de publicidade são contratadas por meio de processos licitatórios ocorridos no governo anterior.

SAIBA: Mercado mostra bandeira amarela para a Petrobras

Disse ainda que “é natural a participação de reuniões e encontros [com representantes das agências], que ocorrem regularmente”.

“Agências que prestam serviços à administração pública atendem a critérios técnicos e jurídicos averiguados por órgãos federais responsáveis. Propostas técnicas são apresentadas por todas as agências concorrentes nos certames, nos quais vários critérios são listados”, afirmou.

VEJA: ONU tem “viés anti-Israel e distribuiu livros para crianças palestinas incitando a violência”