Patrocinado

O governo federal decidiu adiar o Concurso Público Nacional Unificado, após chuvas deixarem quase 40 mortos no Rio Grande do Sul e temporais atingirem Santa Catarina nos últimos dias e nesta sexta. As provas seriam realizadas no próximo domingo. Não havia interesse do governo em adiar a prova, a justificativa era o custo do adiamento. Após inúmeras pressões Lula cedeu e o comunicado foi feito.

O governo viveu uma divisão sobre o tema devido ao risco financeiro de adiar o concurso. Como não existe um banco de provas disponível para o Concurso Unificado, que será realizado pela primeira vez, haveria risco de as provas aplicadas no estado terem uma grau de dificuldade diferente, abrindo brecha para judicialização.

MAIS: Governo Lula consegue recorde de endividamento do Brasil, e coloca Dilma em 2º lugar

Acesse as notícias que enriquecem seu dia em tempo real, do mercado econômico e de investimentos aos temas relevantes do Brasil e do mundo pelo telegram Clique aqui. Se preferir siga-nos no Google News: Clique aqui. Acompanhe-nos pelo Canal do Whastapp. Clique aqui

LEIA: Câmara dos EUA convoca jornalista para falar sobre violações de direitos humanos cometidas por funcionários do governo brasileiro

O ministro da Secretaria de Comunicação, Paulo Pimenta, explicou, nesta sexta-feira (3), que um possível adiamento do Concurso Público Nacional Unificado, marcado para domingo (5), em razão das fortes chuvas que atingem o Rio Grande do Sul, custaria R$ 50 milhões. Pimenta afirmou ainda que os ministros das pastas envolvidas no “Enem dos Concursos” estão reunidas, junto com a Advocacia-Geral da União, e devem se pronunciar ainda nesta sexta sobre a situação que será adotada em relação aos candidatos que vão fazer o exame no Rio Grande do Sul.

AINDA; Parlamentares esquerdistas vão aos EUA bancados por ONGs e George Soros

O governo decidiu adiar o primeiro Concurso Público Nacional Unificado (CPNU), que ficou conhecido como “Enem dos Concursos”, devido ao desastre causado pelas chuvas no Rio Grande do Sul.

Ao menos 37 pessoas morreram e mais de 70 estão desaparecidas no Estado. As provas estavam marcadas para domingo, 5.⁣
⁣O anúncio da decisão foi feito pela ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, em declaração à imprensa no Palácio do Planalto, nesta sexta-feira, 3.

Ainda não há definição quanto à nova data da prova. Os editais do concurso não preveem reaplicação em nenhuma hipótese, mesmo em caso de desastres naturais.

O governador do estado, Eduardo Leite (PSDB), pediu ao governo o adiamento a prova nos locais atingidos pelas fortes chuvas, que já deixaram mortos, cidades alagadas e rodovias destruídas. Parlamentares também fizeram o mesmo.

Na noite de quinta-feira (2), o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos soltou uma nota para afirmar que a prova estava mantida para o próximo final de semana.

No texto, afirmou que o governo faria “todos os esforços para garantir, no Rio Grande do Sul, a participação dos candidatos”. Desde o início, porém, havia pressão de uma ala da Esplanada pelo adiamento.

SAIBA: A derrocada do valor de mercado do Pão de Açucar que anuncia venda da sede paulista

Políticos gaúchos também criticaram a manutenção do concurso no RS mesmo diante da tragédia no estado, que permanece e tende a aumentar.
O concurso unificado, que é também chamado de “Enem dos concursos”, recebeu 2,1 milhões de inscrições. A organização esperava aplicar as provas em 228 cidades, embora os inscritos sejam de 5.555 municípios.

No Rio Grande do Sul, são 80.348 inscritos (4% do total), que seriam divididos em dez cidades que receberiam a prova: Bagé, Caxias do Sul, Farroupilha, Passo Fundo, Pelotas, Porto Alegre, Santa Cruz do Sul, Sana Maria, Santo Ângelo e Uruguaiana.

A maior parte dos inscritos do estado está na capital gaúcha, com 38.292 candidatos.

VEJA: Argentina tem quarta queda de juros do Banco Central em um mês

á são ao menos 37 mortes no Rio Grande do Sul. A informação é da Defesa Civil do estado na manhã desta sexta-feira (3). Há um total de 74 pessoas desaparecidas.

De acordo com a Defesa Civil estadual, 235 municípios foram afetados pela chuva. Há 7.949 pessoas em abrigos e outras 23.598 estão desalojadas. No total, são 351.639 afetados e 74 feridos nesta manhã.

Receba conteúdo exclusivo sobre os temas de seu interesse! Confirme em sua caixa de e-mail sua inscrição para não perder nada