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O governo teve déficit primário –que desconsidera as despesas com juros– de R$ 60,98 bilhões em maio de 2024. Esse é o pior saldo negativo para o mês desde 2020, na pandemia mundial de COVID 19. Também é o 2º maior déficit primário da série histórica. O Tesouro Nacional divulgou o resultado nesta quarta-feira, 26.

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O deficit de maio teve uma alta real (considerada a correção pela inflação) de 30,40% em comparação com o mesmo mês de 2023, que foi de R$ 46,78 bilhões. O resultado primário é formado pelo saldo entre as receitas com tributos e as despesas públicas. Não considera o pagamento de juros da dívida.

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No acumulado de janeiro a maio, o governo teve um deficit de R$ 29,99 bilhões. No mesmo período do ano passado, foi registrado um superavit de R$ 1,83 bilhões. O resultado negativo foi puxado especialmente pelo desempenho da Previdência Social. A divisão se deu desta forma: Tesouro Nacional – deficit de R$ 84 milhões; Banco Central – superavit de R$ 129 milhões; Previdência Social – deficit de R$ 61,03 bilhões. …

O resultado primário para maio equivale a 6,3% do PIB (Produto Interno Bruto). No acumulado do ano, é de 0,6% do PIB. O governo federal estima um deficit primário de R$ 14,5 bilhões em ao final de 2024. A meta fiscal é de zerar o saldo negativo neste ano e a margem de tolerância é de um deficit de até R$ 28,8 bilhões.

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Analistas do mercado financeiro têm projeções piores para as contas públicas. Esperam um rombo de R$ 79,7 bilhões ao final do ano.

RECEITAS E DESPESAS

A receita líquida total do governo e a variação real anual se deu desta forma: em maio – R$ 164,49 bilhões (alta de 9,00%); acumulado do ano – R$ 890,44 bilhões (alta de 9,00%). Já as despesas totais cresceram em um patamar maior: em maio – R$ 225,48 bilhões (alta de 14,00%); acumulado do ano – R$ 920,44 bilhões (alta de 13,00%).

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