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Greve dos Petroleiros chega ao fim após acordo

Greve dos Petroleiros chega ao fim após acordo firmado nesta sexta-feira, 21. Representantes da Federação Única dos Petroleiros (FUP) comunicaram o fim da greve. A mesma durou vinte dias. O comunicado ocorreu após audiência de conciliação com representantes da Petrobras (PETR3;PETR4), no gabinete do ministro Ives Gandra Martins Filho, do Tribunal Superior do Trabalho (TST). Ele também relator do processo de dissidio coletivo no tribunal.

Contudo, a greve foi iniciada em função do descumprimento do acordo coletivo pela estatal. Os petroleiros contestavam ainda as demissões anunciadas pela estatal na Araucária Nitrogenados (Ansa). Uma subsidiária da empresa, na cidade de Araucária, Região Metropolitana de Curitiba.

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Em outras palavras, a subsidiária é conhecida como Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados do Paraná (Fafen-PR), a empresa deve ser fechada pela Petrobras. Segundo a FUP, a suspensão das atividades vai provocar a demissão de mil trabalhadores.

A estatal alega que após a aquisição da Vale (VALE3), em 2013, os “resultados da subsidiária demonstram a falta de sustentabilidade do negócio. Por esta razão a continuidade operacional não se mostra viável economicamente”. O prejuízo anual é de R$ 400 milhões este ano, segundo a empresa.

Entretanto, na terça-feira, 18, a Justiça do Trabalho em Curitiba suspendeu as demissões dos empregados até 6 de março, quando nova audiência de conciliação será realizada.

No entanto, com o fim da greve ficou decidido que metade dos dias parados serão descontados na folha de pagamento. A outra metade será compensada pelos empregados. As punições administrativas contra os grevistas também deverão ser canceladas pela empresas. Outra reivindicação dos petroleiros foi atendida e a escala de trabalho será elaborada pelos trabalhadores.

No entanto, no próximo dia 27 a questão das demissões na fábrica de fertilizantes da Petrobras no Paraná será discutida em outra reunião.

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