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Haddad é vaiado na USP, “governo é subserviente ao mercado financeiro”

Novo cálculo do ministério da Fazenda gastos saltam de R$ 5,6 bi para quase R$ 920 bilhões com previdência
Imagem: TV GOV youtube

A passagem do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, pela Universidade de São Paulo (USP), na sexta-feira (20), foi marcada por protestos contra o arcabouço fiscal e faixas reivindicando mais investimentos em educação. Em um dos momentos, Haddad chegou a ser chamado pelos manifestantes de “Paulo Guedes do PT”, em referência ao ministro da Economia do governo Bolsonaro (PL).

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A palestra de Haddad foi parte do evento “Os Desafios na Economia e as Perspectivas da Política no Brasil”. A atividade foi organizada por três faculdades da USP nas quais o ministro estudou: a Faculdade de Direito do Largo São Francisco, a Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA) e a Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH).

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As manifestações foram realizadas pela União da Juventude Comunista (UJC), que também distribuiu folhetos em que julga que o governo é subserviente à iniciativa privada, financeira e industrial. Em uma das faixas estendidas no auditório onde aconteceu a palestra do ministro, os manifestantes escreveram a frase: “Haddad trabalha pro patrão”.

Em sua fala, Haddad defendeu que a ansiedade seja controlada, para que não se volte contra o objetivo comum de desenvolvimento do país. Depois de abrir a palestra tratando da transição entre governos, Haddad considerou que tensões sociais estão longe de serem superadas.

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O ministro fez uma menção a um rapaz que segurava um cartaz pedindo “abaixo o arcabouço”, e reconheceu que o marco das contas públicas poderia ser melhor. Porém, alegou que houve uma evolução em relação à regra anterior, do teto de gastos, que, segundo Haddad, “machucou” carreiras públicas, levando a sete anos sem reajustes de servidores.

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