Hapvida tem resultado fraco com fusão e ações desabam

Fusão da Notre Dame e Hapvida cria uma prejuízo
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Hapvida tem resultado fraco com fusão e ações desabam. Desta forma, as ações da Hapvida (HAPV3) afundaram 17,73%, cotadas a R$ 6,50, em dado momento desta terça-feira (17), após a divulgação do balanço do primeiro trimestre de 2022 (1T22). Analistas do mercado financeiro concordam que os resultados da empresa foram fracos entre janeiro e março.

Contudo, a sinistralidade da Hapvida foi de 67% (número ajustado para itens não recorrentes), uma alta de 5,9% na comparação anual e de 2,1% ante o trimestre anterior. Os analistas da XP afirmam que o item ainda é pressionado pelos custos relacionados à Covid-19, assim como as aquisições e o reajuste negativo de preços dos planos individuais, com 4.2 % de impacto total.

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Desta forma, para a Ativa Investimentos, o primeiro resultado com números consolidados (de fevereiro e março) após a fusão com a NotreDame veio abaixo das expectativas. Na opinião da Ativa, o desempenho negativo foi causado pelos seguintes fatores: Altos custos assistenciais no período somados à pressão no ticket médio, o que impactou as margens da companhia; Piora no resultado financeiro, decorrente do aumento da Selic e do maior endividamento da companhia (alavancagem em 2,8x).

E ainda, com a dívida líquida da Hapvida alcançando R$ 8,2 bilhões — considerando arrendamentos, parcialmente gerada pelo pagamento de R$ 4,2 bilhões na aquisição da NotreDame, o resultado foi afetado por R$ 172 milhões em despesas financeiras líquidas. Ao acrescentar pressão por parte de custos e alta sinistralidade, todos os aspectos levaram a uma margem Ebitda de 8,6%, 3,1% abaixo da estimativa da XP.

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Embora, tenha ocorrido reação negativa do mercado em relação ao balanço do 1T22 da Hapvida, o analista Rodrigo Crespi da Guide acredita que os números ruins já haviam sido incorporados nos preços das ações nos últimos trinta dias.

Contudo para a Guide, o Ebitda da Hapvida foi de R$ 414 milhões, equivalente a uma queda de 28% em comparação ao primeiro trimestre de 2021. A diminuição da margem de 20% para 13%, “reflexo não só da sinistralidade maior, mas também de maiores despesas gerais e administrativas e despesas com vendas. Aparentemente, a empresa percebeu o aumento da inflação mais do lado das despesas do que do lado das receitas”.

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