Ibovespa tem nova máxima histórica. A sexta-feira,21, pós feriado começou com previsões sobre o destino do Ibovespa. Logo na abertura iniciou em alta, motivado pelo comportamento positivo das principais American Depositary Receipts (ADRs) brasileiras durante o feriado no dia anterior, quinta-feira, 20, em Nova York.
No entanto, outro fator que colaborou também foi a variação positiva das cotações do petróleo. Contudo o contexto atual é a sinalização pelo Banco Central de queda da taxa Selic. Isto caso a reforma de Previdência tenha sua aprovação também impulsiona o Ibovespa.
Em Nova York, os índices futuros de Dow Jones e Nasdaq mostravam queda de 0,18% e 0,31%, respectivamente. Diante de um cenário de maior liquidez global, na sessão de quarta-feira, 19, alguns papéis tiveram alta. Os papéis da Petrobras fecharam em alta de 2,70%, a US$ 16,37; da Vale subiram 1,26%, a US$ 13,71; do Itaú ganharam 1,97%, a US$ 9,32; da Ambev avançaram 1,47%, a US$ 4,82 e da Embraer subiram 2,69%, a US$ 19,82.
Ainda nos Estados Unidos, pela madrugada, o Exército americano chegou a preparar um ataque ao Irã, em retaliação à derrubada de um drone de vigilância americano pelo país persa. No entanto, o presidente Donald Trump voltou atrás da decisão e desautorizou a operação.
Entretanto, o mercado acredita na aprovação da Previdência para fazer o Ibovespa subir até os 110 mil, 120 mil, até 130 mil pontos. Tudo isso vai depender da aprovação da reforma e das medidas que o Paulo Guedes prometeu implantar.
Contudo, fatores internacionais sempre afetaram o mercado brasileiro. As tensões entre os EUA e Irã se agravam desde o ano passado. Quando Trump ordenou a retirada de Washington do acordo nuclear internacional firmado com Teerã em 2015 e impôs sanções econômicas ao país.