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Adalgiza Maria Dourado, com 65 anos de idade, presa por suposto envolvimentos nos atos do 8 de janeiro, disse a seu advogado, Dr. Luiz Felipe Cunha, que foi coagida a assinar um documento no interior da Penitenciária Feminina do Distrito Federal, unidade prisional conhecido como Colmeia.

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Em chamada de vídeo nesta sexta-feira (25), Adalgiza relatou que a pressão partiu de uma psicóloga que trabalha no presídio, junto com uma policial penal. A cena teria acontecido sem a presença dos advogados da detenta.

O episódio não é o primeiro denunciado pela defesa. A mesma psicóloga já havia assinado um termo da “Junta Médica” sem que estivesse presente no atendimento médico mencionado no registro.

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A idosa sofreu um acidente dentro da unidade prisional, uma queda, onde sentiu fortes dores nas costas, no ombro e quadril. Mesmo diante da situação, Adalgiza afirma que não recebeu qualquer atendimento médico. A administração do presídio justifica a omissão de socorro afirmando não ter profissionais de saúde disponíveis, em razão do recesso do feriado de Páscoa.

Sem o devido atendimento, nem qualquer exame clínico ter sido realizado, a unidade prisional entregou à irmã da detenta uma relação de medicamentos para que ela efetuasse a compra. A defesa afirma que tal responsabilidade cabe ao sistema prisional. Advogados da idosa anexaram documentos e cópias do pedido à denúncia.

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A defesa questiona o relatório médico disponibilizado pela administração da unidade prisional e afirma que somente uma médica da família prestou atendimento no dia registrado. Os outros profissionais do presídio, uma psicóloga e um enfermeiro, apenas assinaram o termo como se estivessem presentes, o que, de acordo com advogados, seria facilmente desmentido pelas imagens do circuito interno de vigilância, que já foram solicitadas.

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Relação de medicamentos solicitada pela unidade prisional à irmã de Adalgiza Foto: Arquivo pessoal

DEFESA EMITE NOTA À IMPRENSA: “ATÉ QUANDO VÃO ESPERAR? ATÉ QUE ADALGIZA MORRA DENTRO DA COLMEIA?”
Brasília, 25 de abril de 2025

ADALGIZA: FOI COAGIDA A ASSINAR DOCUMENTO POR PSICÓLOGA E POLICIAL PENAL NA COLMEIA-DF, ALÉM DA FALTA DE ATENDIMENTO E TOMBO NO FERIADO DE PÁSCOA

Em videoconferência realizada nesta data, 25/04/2025, a Sra. Adalgiza, 65 anos, idosa, em estado de depressão e com pensamentos suicidas, relatou a seu advogado, Luiz Felipe Cunha, grave fato ocorrido em 23/04/2025: a mesma psicóloga que assinou falsamente o documento da chamada “Junta Médica” coagiu Adalgiza a assinar um documento e a destratou verbalmente, sem o conhecimento ou a presença de seus advogados. A coação contou com o apoio de uma agente penal. Trata-se da segunda vez em que essa profissional adota conduta abusiva contra a custodiada.

Adalgiza também reafirmou que sofreu uma queda dentro da unidade prisional da Colmeia, ocasionando dores intensas nas costas, ombro e quadril direito. Mesmo com sintomas evidentes, não recebeu qualquer tipo de atendimento médico, sob a justificativa de que “todos” os profissionais estariam de recesso em razão do feriado da Páscoa. Ainda assim, sem qualquer avaliação clínica formal, entregaram à sua irmã, Sra. Célia, um pedido de compra de medicamentos — o que deveria ser responsabilidade do próprio presídio (cópia anexa).

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Este é o retrato cruel da negligência do Estado com pessoas sob sua custódia — realidade que difere completamente do conteúdo apresentado no relatório da suposta “Junta Médica”, cuja validade é seriamente questionada. Na data do atendimento, 17/04/2024, apenas a Médica da Família do Estado Dra. Mayse esteve presente, sendo que a referida psicóloga e o enfermeiro que constam como signatários do documento assinaram posteriormente — fato que pode ser facilmente comprovado pelas imagens do circuito interno de vigilância da unidade.

Até quando vão esperar? Até que Adalgiza morra dentro da Colmeia?

Dr Luiz Felipe Cunha

Dra Tanieli Telles e Dra Navaroni Soares

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