Inflação na Alemanha de 10% em setembro. Brasil deve terminar o ano a 5,7%

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Inflação na Alemanha de 10% em setembro. Brasil deve terminar o ano a 5,7%. A taxa de inflação ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da Alemanha deverá fechar o mês de setembro em 10,0% ante o mesmo mês de 2021, divulgou o departamento de estatísticas alemão Destatis. Em agosto de 2022, a taxa de inflação havia chegado a 7,9%.

A projeção da inflação ante agosto é de +1,6%. Os dados vieram mais fortes que o esperado pelo mercado. O consenso Refinitiv previa inflação anual de +9,4% e leitura mensal de +1,3%.

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Contudo, o Destatis explicou que os preços da energia, em particular, aumentaram consideravelmente desde o início da guerra na Ucrânia e tiveram um impacto considerável na alta taxa de inflação. Os preços da energia foram 43,9% mais altos em setembro de 2022 do que em setembro de 2021.

Também houve também um aumento acima da média dos preços dos alimentos, em 18,7% em relação ao mesmo mês do ano anterior.

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O departamento também citou as contínuas interrupções da cadeia de abastecimento causadas pela pandemia de covid-19 como causa pela aceleração da inflação local.

Entretanto, o serviço federal de estatística publicará informações detalhadas juntamente com os resultados finais da inflação do período em 13 de outubro.

Inflação no Brasil deve ser uma das menores

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) revisou para baixo sua estimativa de inflação para este ano a 5,7%, de 6,6% antes, devido ao comportamento dos preços administrados, mas ainda prevê taxa acima do teto do intervalo de tolerância.

Para 2023, o Ipea manteve a projeção de alta de 4,7% do IPCA. A meta de inflação para 2022 é de 3,50%, enquanto a de 2023 está em 3,25%. Para ambos os anos há margem de tolerância de 1,50 ponto percentual, para mais ou menos.

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Diante de cortes nos preços de combustíveis e do teto para as alíquotas de ICMS sobre os setores de combustíveis, gás, energia, comunicações e transporte coletivo, o Ipea passou a ver deflação dos preços administrados de 4,2% neste ano, contra projeção de alta de 1,1% feita em junho.

O Ipea estima ainda ligeira desaceleração nos custos de produção, mas ainda vê certa resistência para o comportamento dos alimentos e dos serviços.

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