Investidores ganharam R$ 3 milhões com ações da saúde e são alvo da PF

Proventos a pagar da Rede D'or são de R$ 2 bilhões
Patrocinado

Investidores ganharam R$ 3 milhões com ações da saúde e são alvo da PF. A Polícia Federal realizou buscas na manhã desta terça-feira, 27, contra quatro investidores para aprofundar investigação sobre suposto crime de uso indevido de informação privilegiada (insider trading).

Sendo que as informações envolvem a negociação de ações das empresas Sul América e Rede D’Or às vésperas do anúncio de incorporação das mesmas. De acordo com a corporação, um dos alvos da operação investigado teria embolsado lucro de mais de R$ 3 milhões com as operações sob suspeita.

LEIA TAMBÉM: Nubank afirma que nova regra do BC afeta resultado

Desta forma, a investigação foi aberta em 24 de fevereiro deste ano, para apurar a atuação de suposto grupo que teria usado ‘informação relevante, ainda não divulgada ao mercado, e teriam negociado, em nome próprio ou de terceiro’, ações da Sul América (SULA11) e da Rede D’or (RDO3).

O crime de uso indevido de informação privilegiada sob suspeita teria ocorrido no dia 23 de fevereiro, entre as 17h53 e o final do pregão da Bolsa de Valores (B3), inclusive abrangendo o período referente aos leilões.

EDUCAÇÃO FINANCEIRA: Insider Trading é crime entenda como funciona

E ainda, a Justiça Federal também mandou vasculhar a sede da empresa Mithra Research Sociedade Ltda. O entendimento foi o de que a medida era ‘imprescindível’ uma vez que a companhia é o elo entre os investigados, ‘indício que aponta para uma ação coordenada’ entre os mesmos.

No entanto, a Justiça Federal em São Paulo chegou a afastar o sigilo das operações financeiras realizadas na Bolsa com relação às SULA11 e RDOR3, referentes ao dia 23 de fevereiro. A decisão atendeu um pedido da Polícia Federal e deu aval para o compartilhamento dos dados da Comissão de Valores Mobiliários e BSM – Supervisão de Mercados sobre apurações internas sobre o mesmo fato.

VEJA TAMBÉM: Argentina tem inflação de quase 80% e população sofre

Contudo, a fase ostensiva das investigações foi aberta por ordem do juiz Fernando Toledo Carneiro, da 7ª Vara Criminal Federal de São Paulo. Ao analisar representação da Polícia Federal em São Paulo, o magistrado considerou que há ‘indícios da materialidade do fato criminoso’ sob suspeita ao deferir as ordens de busca e apreensão cumpridas na ‘Insider11.

Portanto. a CVM acabou identificando ‘indícios de uso indevido de informação privilegiada em relação a negociações atípicas de valores mobiliários de emissão da Sul América S.A (SULA)‘ realizadas por sete investidores – seis pessoas e uma empresa – entre 17 e 23 de fevereiro desde ano, em momentos anteriores próximos à divulgação do fato relevante emitido pela Sul América S.A e Rede D’Or São Luiz.

LEIA TAMBÉM: Áudio de Lula em pânico é legítimo confirma perita federal

Cruzando as informações, a Polícia Federal destacou à Justiça que quatro dos sete nomes identificados pela CVM tem vínculo direto ou indireto com uma mesma empresa. Por sua vez, o juiz Fernando Toledo Carneiro entendeu que havia ‘fundadas razões’ para autorizar o cumprimento de mandados de busca e apreensão contra os investigados.

Entretanto, a operação batizada de “Insider11” cumpriu mandados de busca e apreensão das cidades de São Paulo, São Caetano e Campinas.

SEU DINHEIRO: Fim de altas da Selic como organizar os investimentos

Além de vasculhar um endereço em Goiânia. Os alvos são Augusto Alvez Velloso Mascarenhas, Yuri Fonseca da Rocha, Marcos Vinicius Silva Cardoso e Patrícia de Carvalho Zaniboni. Os dois últimos são advogados, o que mobilizou equipe da Ordem dos Advogados do Brasil para acompanhar as diligências.

FAÇA PARTE DA LISTA VIP INVESTIDORES BRASIL E TENHA INFORMAÇÃO E EDUCAÇÃO PARA FAZER SUAS PRÓPRIAS ESCOLHAS DE INVESTIMENTO E VER SEU PATRIMÔNIO CRESCER