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Inflação na Argentina está próxima a 93% preços descontrolados

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Imagem: Brasil de Fato

Inflação na Argentina está próxima a 93% preços descontrolados. A pobreza e fome na Argentina não param de crescer, o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da Argentina teve crescimento de 4,9% em novembro, na comparação com outubro, com alta de 92,4% na comparação anual, informou nesta quinta-feira, 15, o Instituto Nacional de Estatística e Censos (Indec).

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De janeiro a novembro, a inflação ao consumidor acumulada é de 85,3%. O resultado mensal representa uma desaceleração, após a alta de 6,3% em outubro ante setembro. Já na comparação anual, o índice acelerou, depois de crescimento de 88,0% em outubro.

Na leitura mensal, o avanço foi puxado por habitação, água, eletricidade, gás e outros combustíveis.

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O país deve registrar seu maior aumento nos preços este ano desde um período de hiperinflação por volta de 1990, um caso extremo mesmo em um mundo que luta amplamente para controlar a inflação impulsionada pela invasão russa na ucrânia.

“Minha renda não é mais suficiente”, disse Sergio Omar, que passa 12 horas por dia vasculhando montanhas de lixo de um aterro sanitário em Lujan, a 65 quilômetros da capital Buenos Aires, em busca de papelão, plástico e metal para vender. Omar, de 41 anos, disse que os custos dos alimentos aumentaram tanto nos últimos meses que ficou difícil alimentar sua família com cinco filhos. Ele disse que um número crescente de trabalhadores informais vão ao depósito de lixo para encontrar qualquer item que possam vender na luta pela sobrevivência.

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Os níveis de pobreza foram superiores a 36% no primeiro semestre de 2022 e a pobreza extrema subiu para 8,8%, cerca de 2,6 milhões de pessoas em setembro.

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(com informações Reuters)

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