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No primeiro ano do governo Lula (PT), o Brasil teve uma redução nos investimentos em infraestrutura. Segundo dados da consultoria especializada Inter.B, o percentual do Produto Interno Bruto (PIB) dedicado a estes investimentos caiu de 1,84% em 2022 para 1,79% em 2023.

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A consultoria, no entanto, projeta uma recuperação modesta para 2024, com investimentos alcançando 1,87% do PIB, ainda distantes do ideal de 4% ao ano. O Brasil fechou 2023 com um déficit nas contas superior a 2% do PIB. o que é recorde.

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Cláudio Fritschak, economista e sócio da Inter.B, destaca a crônica insuficiência de investimentos em infraestrutura no Brasil, um desafio persistente para atender às necessidades da população e aos requisitos de uma economia competitiva.

O levantamento aponta que a queda em 2023 deve-se principalmente ao decréscimo no investimento público, que passou de 0,68% para 0,60% do PIB, enquanto o setor privado registrou um aumento marginal de 1,16% para 1,19%.

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Segundo a Inter.B, a dependência de investimentos privados se torna mais evidente diante das restrições fiscais estruturais e das limitações impostas pela PEC da Transição e pelo novo arcabouço fiscal.

A consultoria também ressalta a necessidade de segurança jurídica, previsibilidade regulatória e uma governança aprimorada dos investimentos públicos para efetivar a modernização da infraestrutura.

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Em termos absolutos, o Brasil investiu R$ 194,5 bilhões em infraestrutura no último ano, sendo R$ 129,8 bilhões de origem privada e R$ 64,7 bilhões públicos.

Apesar de medidas como a PEC da Transição e o lançamento do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), os investimentos públicos não apresentaram o crescimento esperado, com exceção das rodovias.

Fritschak atribui a estagnação à fragmentação dos recursos por emendas parlamentares, que podem levar à má alocação deste recursos.

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