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No dia 11 de dezembro de 2025, o jornal O Estado de S. Paulo publicou um editorial contundente sobre o inquérito das fake news, instaurado em 2019 e conduzido pelo ministro Alexandre de Moraes. Para o veículo, o processo se transformou em um símbolo da deterioração institucional do Supremo Tribunal Federal (STF) e ameaça princípios fundamentais da democracia brasileira.

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Supremo não pode virar polícia política, afirma Estadão em editorial

O Estadão afirma que o inquérito, criado sem prazo definido e sem delimitação clara de objeto, “não tem fim, não tem limites e não tem regras”. Segundo o editorial, o STF passou a acumular funções de acusador, investigador e julgador, o que rompe com o devido processo legal e fragiliza a separação de poderes.

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Jornal critica concentração de poder no STF e alerta para erosão institucional

Em outro trecho, o jornal destaca que “o Supremo não pode se transformar em polícia política”, alertando que a Corte, ao agir dessa forma, compromete sua credibilidade e abre espaço para arbitrariedades. O editorial também critica a falta de critérios objetivos para definir o que é “fake news” ou “desinformação”, afirmando que “a verdade não pode ser determinada por decreto judicial”.

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Estadão denuncia arbitrariedades do STF em editorial de 11/12/2025

O texto lembra que, ao longo dos anos, o inquérito foi usado para prender jornalistas, políticos e retirar conteúdos do ar, em decisões que suscitaram críticas de juristas e entidades de defesa da liberdade de imprensa. Para o Estadão, “o STF deveria ser guardião da Constituição, não seu intérprete arbitrário”.

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Na conclusão, o editorial reforça que a manutenção indefinida do inquérito representa uma erosão institucional: “quanto mais tempo durar, mais o Supremo se afasta de sua missão constitucional e mais a democracia se enfraquece”.

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Editorial do Estadão critica Alexandre de Moraes e o inquérito das fake news

O editorial do Estadão, publicado em 11/12/2025, denuncia que o inquérito das fake news, conduzido por Alexandre de Moraes, transformou-se em um mecanismo de poder sem limites, corroendo a legitimidade do STF e colocando em risco a liberdade de expressão e o equilíbrio democrático.

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