O Hamas contou com o apoio do Irã para realizar o ataque surpresa contra Israel, disse Ghazi Hamad, porta-voz do grupo islâmico palestino terrorista. A declaração foi dada ao programa de rádio Newshour, do Serviço Mundial da BBC. O ataque a Israel ocorreu em feriado religioso no país.
De acordo com ele, o Irã se comprometeu a “apoiar os combatentes palestinos até a libertação da Palestina e de Jerusalém”.
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Hamad também afirmou que o grupo palestino havia recebido ajuda de outros países, que ele não citou.
O porta-voz afirmou ainda que a ação violenta do Hamas foi uma resposta aos ataques de colonos judeus em terras palestinas.
– Todos os dias eles constroem assentamentos, tomam nossas terras, matam nosso povo, entram em nossas cidades. Por meio dos mediadores [os egípcios, os catarianos ou a ONU], nós lhes pedimos que parem, mas eles não deram ouvidos a ninguém – alegou.
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Irã nega ajuda mas país comemora ataque pelas redes sociais
O governo do Irã negou, nesta segunda-feira (9), que teria ajudado a planejar a operação surpresa do movimento terrorista Hamas em Israel, que ocorreu no último sábado (7).
– As acusações relacionadas ao papel do Irã na ofensiva do Hamas contra Israel se baseiam em motivos políticos – declarou o porta-voz da diplomacia iraniana nesta segunda-feira (9).
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Ele afirmou ainda que Teerã não intervém “na tomada de decisões de outras nações, incluindo a Palestina”.
– A resistência da nação palestina tem a capacidade, a força e a vontade necessárias para se defender, defender sua nação e tentar recuperar seus direitos perdidos – disse o porta-voz Nasser Kanani durante uma entrevista coletiva em Teerã.
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De acordo com membros do alto escalão do Hamas e do Hezbollah que foram ouvidos pelo jornal americano Wall Street Journal, o regime iraniano deu sinal verde para o ataque terrorista em uma reunião em Beirute na última segunda (2). Segundo membros dessas organizações, oficiais da Guarda Revolucionária Islâmica do Irã – o exército do país – trabalharam com o Hamas desde agosto para planejar as incursões aéreas, terrestres e marítimas.
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Reuniões em Beirute, capital do Líbano, serviram para detalhar as nuances da operação militar do Hamas. De acordo com o Wall Street Journal, essas reuniões contaram com a presença dos membros da Guarda Revolucionária Islâmica e de quatro grupos militares apoiados pelo Irã, incluindo o Hamas, que atualmente controla a região de Gaza, e o Hezbollah, que é um grupo militante xiita e facção política de influência significativa no Líbano.
O líder supremo do Irã, Aiatolá Ali Khamenei, elogiou os ataques nas redes sociais. O líder disse que o “regime sionista será erradicado pelas mãos do povo palestino e das forças de resistência em toda a região”.
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