O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que Israel “não vai se render ao terrorismo” após o resgate de quatro reféns sequestrados pelo Hamas durante operação das forças de segurança, neste sábado (8), em Nuseirat, na região central da Faixa de Gaza.
“Mais uma vez, mostraram que Israel não se rende ao terrorismo e age com criatividade e coragem ilimitadas para trazer de volta nossos reféns”, declarou Netanyahu em comunicado acompanhado de uma foto do primeiro-ministro durante a supervisão da operação de resgate na sala de comando junto com o ministro da Defesa, Yoav Gallant, e chefes do Estado-Maior e do serviço de segurança Shin Bet.
“Estamos comprometidos a fazer isso também no futuro. Não vamos desistir até concluirmos a missão e devolvermos todos os nossos reféns para casa, vivos ou mortos”, prometeu o ministro.
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Netanyahu conversou por telefone com Noa Argamani, 25 anos, uma das pessoas libertadas, quando ela se reencontrou com seu pai no hospital Sheba, em Tel Aviv. Além dela, foram resgatados Almog Meir Jan, de 21, Andrey Kozlov, de 27, e Shlomi Ziv, de 40, que foram sequestrados pelo grupo terrorista Hamas no festival de música em 7 de outubro do ano passado.
O porta-voz do Exército explicou que essa foi uma das operações mais complexas realizadas, aprovada desde quinta-feira (6), embora a autorização tenha sido dada pelo governo israelense na manhã deste sábado, com duas incursões em dois pontos em Nuseirat. Noa Argamani era mantida em um cativeiro isolado pelos terroristas, enquanto os outros três reféns estavam juntos em um outro local.
“Os soldados agiram em meio a centenas de terroristas do Hamas, o veículo de resgate de três reféns ficou preso e foi resgatado em uma batalha heróica. O fogo continuou mesmo quando os reféns já estavam em Israel, e um combatente ficou gravemente ferido”, informou o Exército em um comunicado.
“Eles [reféns] estão em boas condições médicas e foram transferidos para o Centro Médico Sheba Tel-HaShome para exames médicos adicionais”, acrescenta o Exército israelense.
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Com esse resgate, dos 251 sequestrados em 7 de outubro, 116 cativos permanecem no enclave, pelo menos 40 deles mortos, de acordo com Israel – mais de 70, segundo o Hamas. Desde o início da guerra, Israel e Hamas só chegaram a um acordo de trégua durante uma semana no final de novembro do ano passado, quando 105 reféns foram liberados em troca de 240 prisioneiros palestinos.