Itaú Unibanco e AES Brasil fecham acordo milionário. A elétrica AES Brasil, controlada pela norte-americana AES, fechou acordo de investimento com o Itaú Unibanco que envolverá um aumento de capital de R$ 855 milhões. Entretanto, o montante é para uma empresa do grupo detentora de projetos de geração de energia eólica e solar.
Entretanto, a empresa da AES Brasil na qual o banco passará a ter participação controla subsidiárias associadas ao complexo solar Guaimbê e ao parque eólico Alto Sertão II. A AES Brasil informou ao mercado que o negócio envolverá a subscrição pelo Itaú de novas ações preferenciais. Contudo, as mesmas a serem emitidas pela holding detentora desses projetos renováveis operacionais, a Gaimbê Solar.
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Portanto, o comunicado explicou que, “com a subscrição do aumento de capital, no valor de R$ 855 milhões, o Itaú se tornará acionista da Guaimbê Holding. E por esta razão, passará a deter participação equivalente a 19,9% de seu capital social“.
No entanto, a efetivação da operação está sujeita a condições suspensivas comuns a transações dessa natureza. Contudo, em seu comunicado a AES Brasil afirmou que “trata-se de uma oportunidade de fomentar seu projeto de crescimento, direcionando os recursos aportados pelo Itaú para ampliar seu portfólio de projetos de geração de energia renovável”.
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E ainda, vale lembrar que a elétrica, antes usava o nome de AES Tietê e agora comemora o acordo com o Itaú. Segundo ela, o acordo “reforça sua capacidade de trazer investidores de qualidade”, bem como o compromisso da instituição financeira com o fomento da geração de energia renovável.
Quem é a AES Brasil?
A AES Brasil é uma subsidiária da AES Corporation, uma das maiores empresas de energia dos Estados Unidos. A empresa brasileira atua nos setores de serviços, geração, armazenamento de energia elétrica. Está presente no país desde 1997. Todas as empresas do Grupo AES Brasil integram a holding Companhia Brasiliana de Energia, formada pela AES Corp.. Ela detém 50,01% do capital votante, e pelo BNDES, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, com 49,99% do capital votante.