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Willian Gabriel Lopes, de 20 anos, morador da Zona Norte do Rio de Janeiro, foi ameaçado de morte por integrantes do Comando Vermelho após publicar um vídeo nas redes sociais elogiando a megaoperação policial nos complexos da Penha e do Alemão, realizada no fim de outubro.

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No vídeo, que viralizou, Willian parabenizou a Polícia Militar pela ação que resultou na morte de mais de 100 membros do tráfico de drogas. Ele também criticou manifestantes contrários à operação, chamando-os de “defensores de vagabundo”.

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Ameaças e fuga do Rio de Janeiro

Após a publicação, Willian passou a receber ameaças de morte e teve seus dados pessoais expostos por criminosos ligados à facção Comando Vermelho. Por segurança, ele deixou o estado do Rio de Janeiro e se refugiou em outra região do país.

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Retorno ao Rio e pedido de proteção

Nesta sexta-feira (7), Willian retornou ao Rio de Janeiro acompanhado de um advogado e procurou o Ministério Público para solicitar proteção. Uma promotora foi designada para acompanhar o caso, que está sendo investigado pela Polícia Civil.

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Contexto da operação policial

A megaoperação nos complexos da Penha e do Alemão, realizada no fim de outubro, foi para retomar áreas do Estado dominadas pelo Comando Vermelho e não teve apoio do governo Lula. Polícias foram recebidos com bombas arremessadas por drone e policiais morreram.

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Liberdade de expressão e segurança pública

O caso de Willian Gabriel reacende o debate sobre liberdade de expressão, segurança pública e o poder das facções criminosas em comunidades do Rio de Janeiro. A exposição de dados pessoais e as ameaças sofridas após uma manifestação pública de apoio à polícia levantam preocupações sobre o direito à opinião e à proteção do cidadão, bastante comprometidas no Brasil

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