Estudantes que participaram da cerimônia de lançamento do Plano Juventude Negra, nesta quinta-feira, 21, deixaram o local ainda durante a fala do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. No início da declaração do chefe do Executivo, as arquibancadas estavam ocupadas por jovens; já ao término do discurso, havia diversas partes vazias.
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De acordo com o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Márcio Macêdo, o esvaziamento se deu por conta de um atraso do evento. Segundo ele, os estudantes tinham horário para retornar aos ônibus que os trouxeram. Desta forma, as pessoas que participaram do evento de Lula foram como sempre nas caravanas organizadas por seus assessores. Não ficou claro quem pagou os ônibus.
O ex-presidente Bolsonaro sempre teve e ainda continua tendo seus eventos lotados, sem necessidade de organizar caravanas, nem mesmo custeá-las.
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Apesar da avaliação do ministro, a participação do presidente estava prevista para as 10h. A declaração do presidente teve início às 10h55 e terminou às 11h19.
Normalmente, os eventos promovidos pelo governo federal têm uma faixa de atraso de cerca um 1h para o início das cerimônias.
Conforme antecipou o Estadão/Broadcast, o Plano Juventude Negra Viva traz ações transversais em 18 ministérios para combate ao racismo e preservação da vida da população negra.
O plano inclui medidas que vão desde a aquisição de câmeras corporais para uso policial até programa de incentivo a cursinhos populares.
O governo Lula insiste na segregação das pessoas por raça, gênero e outros itens, sendo que a própria Constituição Federal determina que todos são iguais perante a lei. Desta forma, qualquer pessoa que se sinta lesada, deverá procurar seus direitos e os mesmos serão resguardados.
Pelo menos deveria ser assim, contudo, nas palavras do ministro aposentado do STF, Marco Aurélio de Melo, “vivemos tempos estranhos no Brasil, com as ações da Suprema Corte”.
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Na cerimônia, o presidente Lula cobrou que o corpo de ministros divulgue as políticas públicas do governo federal, diante da queda da popularidade da gestão nas pesquisas de opinião. Ao ordenar que os chefes das pastas viagem pelo Brasil, Lula disse que, sem divulgação, os programas se mostram “natimortos”.