A Suzano (SUZB3) anunciou nesta quinta-feira acordo para formar uma joint-venture global com a Kimberly-Clark (NYSE:KMB) em que vai investir US$1,7 bilhão para ter 51% de participação em uma operação que envolve 22 fábricas de papéis sanitários, conhecidos como “tissue”, no mundo.
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A companhia brasileira, que há tempos estava de olho em ampliar sua participação no promissor mercado tissue, terá opção de comprar os 49% da joint-venture a ser formada com a Kimberly-Clark.
A Suzano, que é a maior fabricante de celulose de eucalipto do mundo, afirmou que os ativos envolvidos na transação estão na América do Sul, América Central, Irlanda, Reino Unido, Europa, África, Oriente Médio, Ásia, incluindo Sudeste Asiático e Oceania.
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A opção de compra do restante da joint-venture poderá ser exercida pela Suzano após o terceiro ano da conclusão do negócio, prevista para meados de 2026. Porém, isso poderá acontecer antes desse prazo a depender de “determinadas circunstâncias”, disse a Suzano.
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Os ativos envolvem uma capacidade de 1 milhão de toneladas de tissue por ano distribuída em 14 países e em duas linhas de negócios envolvendo produtos para uso profissional e doméstico.
Cerca de 33% da receita da joint-venture, que no total representa ao redor de US$3,3 bilhões, virá da região formada por Europa, Oriente Médio e África, 21% do Reino Unido e 19% da América Latina.
A Suzano afirmou que a nova empresa teve um resultado operacional medido pelo Ebitda Ajustado de US$500 milhões e que os potenciais ganhos operacionais somam US$175 milhões por ano.
O negócio catapulta a presença internacional da Suzano, antes concentrada na venda de celulose ao redor do globo, para o segmento de consumo, onde a empresa fez uma série de aquisições no Brasil nos últimos anos.
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Segundo a Suzano, a nova empresa será a oitava maior produtora global de papel tissue e terá um impacto “limitado” sobre alavancagem da companhia, permitindo redução de volatilidade do fluxo de caixa da empresa, atualmente altamente influenciado por variações cambiais.