Lavagem de dinheiro da Unick superou R$ 260 milhões de acordo com o Ministério Público Federal. A suposta pirâmide financeira Unick Forex está sendo alvo de um novo processo no Ministério Público Federal (MPF). Dessa vez, a empresa acusada de roubar R$ 12 bilhões de seus clientes está sendo incriminada por lavar R$ 269 milhões por meio de empresas de fachada.
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Contudo, os 15 réus da Unick responderão também por lavagem de dinheiro. Eles já são acusados dos delitos de organização criminosa, evasão de divisas e operação de instituição financeira sem autorização legal no processo original.
O novo processo foi aberto após a Justiça Federal rastrear as operações de 26 empresas ligadas à Unick e identificar o valor milionário movimentado.
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Entretanto, as companhias usadas na lavagem de dinheiro atuavam em segmentos como consultoria, assessorias de recursos humanos, escritórios de advocacia e corretoras de criptomoedas. Com base no levantamento do MPF, a juíza substituta da 7ª Vara Federal de Porto Alegre, Karine da Silva Cordeiro, decidiu abrir um processo específico de lavagem de dinheiro, na última sexta-feira, (11).
Além disso, durante o período de operação no mercado, a companhia teria movimentado cerca de R$ 28 bilhões. Assim, para ocultar parte desse capital, a suposta pirâmide usou ao menos 26 empresas de fachada.
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Recentemente, investigações da Polícia Federal concluíram que os investidores da Unick tiveram um prejuízo de R$ 12 bilhões. Estima-se que o número de investidores lesados seja algo em torno de um milhão.