Patrocinado
Início Minha empresa Lei de Falência tem alteração aprovada pelo Senado

Lei de Falência tem alteração aprovada pelo Senado

Lei de Falência tem alteração aprovada pelo Senado

Lei de Falência tem alteração aprovada pelo Senado hoje, 25. O projeto já havia passado pela Câmara em agosto e foi votado nesta quarta-feira pelos senadores. Não foram feitas alterações no mérito do projeto em relação ao aprovado pelos deputados. Assim, o projeto segue para sanção presidencial.

O novo texto, permite que se autorizado pelo juiz, o devedor em recuperação judicial poderá fazer contratos de financiamento. Inclusive com seus bens pessoais em garantia, para tentar salvar a empresa da falência.

Contudo, o novo projeto de lei amplia o financiamento a empresas em recuperação judicial, E também permite o parcelamento e o desconto para pagamento de dívidas tributárias e possibilita aos credores apresentar plano de recuperação da empresa.

Entretanto, se a falência for decretada antes da liberação de todo o dinheiro do financiamento, o contrato será rescindido sem multas ou encargos. Esse financiamento poderá ser garantido com bens da empresa, como maquinários e prédios, por meio de alienação fiduciária ou mesmo na forma de garantia secundária. Se houver sobra de dinheiro na venda do bem, ela será usada para pagar o financiador.

No entanto, o projeto também cria mecanismos que aceleram o processo de falência da empresa.Através de rápida venda dos ativos da massa falida e célere reabilitação do falido, para que volte a empreender. Esse processo de falência deverá ocorrer em até seis meses. Atualmente, esse processo leva de dois a sete anos.

Por outro lado, para recuperação extrajudicial, devedores e credores tentam entrar em um acordo, sem que seja preciso a intervenção da Justiça.

Já a recuperação judicial conta com a intervenção da Justiça para negociar uma alternativa para a empresa em dificuldades continuar a funcionar. Assim, a recuperação judicial serve para tentar evitar a falência. Na falência, a empresa encerra suas atividades e todos os seus ativos — equipamentos, maquinários, edifícios, entre outros — são recolhidos pela Justiça e vendidos para o pagamento das dívidas.

SEM COMENTÁRIOS

Sair da versão mobile