Lira a exemplo de Rodrigo Maia recorre a China. O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), pediu ao embaixador da China no Brasil, Yang Wanming, ajuda ao governo chinês para superação da pandemia de covid-19. Após reunião com Yang Wanming, por videoconferência, nesta terça-feira, 9, Lira divulgou uma carta em que reafirma a parceria entre Brasil e China e pede que o país asiático ofereça insumos e vacinas contra a covid-19.
Desta forma, através da carta Lira afirmou que a China é o maior parceiro comercial do Brasil. E por esta razão buscou defender o diálogo para reforçar os laços entre os dois países.
Entretanto, por meio de uma rede social, o embaixador Yang Wanming disse que a conversa com Lira foi uma enorme “alegria”.
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“Trocámos opiniões sobre o intercâmbio entre os poderes legislativos. E ainda, estreitamento das relações sino-brasileiras, sobretudo a parceria no combate à pandemia e cooperações pragmáticas”.
O presidente da Câmara dos Deputados, defendeu a vacinação em massa contra a covid-19 como forma de superar a pandemia. E ainda, o acesso a todos os imunizantes disponíveis contra a doença. Portanto, ele explicou sua posição da seguinte forma: “se nós não vacinarmos em massa a população brasileira, não sairemos dessa situação grave da pandemia. É importante que tenhamos acesso a todas as vacinas produzidas no mundo”, afirmou. Em nome da Câmara, eu reafirmo este apelo, e que nós encontremos bilateralmente uma solução mais rápida para dar essa resposta ao povo brasileiro”.
Em contrapartida, no ano passado, o então presidente da Câmara Rodrigo Maia também chegou a se comunicar com a China. Segundo ele com o objetivo de mediar negociações para a compra de vacinas.
No entanto, o Governo Federal tem mantido boas relações com todos os países e laboratórios que produzem vacinas. O que ocorre é que a demanda mundial é muito grande e os insumos acabam sendo limitados para cada país.
Recentemente até mesmo as negociações com a Pfizer foram concluídas. O obstáculo em vários casos é que os laboratórios não tem interesse em se comprometer com os possíveis efeitos que cada vacina pode causar. Desta forma, o governo tem ficado um pouco preocupado sobre as possíveis motivações.