Lucro líquido recorde apresentado pela Eneva Superior a R$ 686 milhões. A empresa reportou o resultado na noite desta quarta-feira, 10. A Eneva (ENEV3) obteve lucro líquido recorde de R$ 686,5 milhões no quarto trimestre do ano passado. Desta forma, uma alta de 87,9% em relação ao mesmo período de 2019. A justificativa foi a maior demanda por térmicas e maiores preços de venda de energia. A observação foi feita pelo diretor financeiro da empresa, Marcelo Habibe.
Entretanto, a hidrologia abaixo do esperado no fim do terceiro trimestre prejudicou o nível de armazenamento dos reservatórios. Desta forma, ocorreu maior demanda por um maior número de térmicas. O efeito combinado levou a uma alta dos preços de energia.
Em contrapartida, o Brasil registrou maior crescimento de consumo de energia entre outubro e dezembro, quando comparado com o mesmo período de 2019, surpreendendo projeções oficiais, explicou o executivo.
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E ainda, Habibe comentou que “em um ano de crise… a Eneva teve o melhor resultado de sua história. Mostrou a resiliência de seu plano de negócios”. “E não faltou energia no país… As térmicas tiveram papel fundamental”, finalizou.
Entretanto, em 2020, o lucro líquido atingiu R$ 1 bilhão o que já foi um recorde e alta de 67,7% ante o ano anterior. Já o Ebitda ajustado foi de 1,617 bilhão de reais, alta de 8,2%.
E assim, a receita operacional líquida da companhia no quarto trimestre somou R$ 1,2 bilhão, alta de 10% ante o mesmo período do ano anterior.
Posicionamento no mercado
E ainda, de acordo com o executivo, a Eneva se posiciona atualmente não só como uma empresa de gás e energia. Ela também é uma companhia para soluções energéticas E ainda pode buscar diferentes usos para o seu gás, como para a geração térmica e também para uso industrial.
E também, a empresa estuda sua participação nos próximos leilões de energia. Segundo ele, a companhia está mirando participação em leilão de energia em setembro.
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Porém a Eneva, avalia a aquisição de ativos no mercado. Além de atualmente estar em negociações com a Petrobras para a compra da totalidade de sua participação em sete concessões no Polo Ururu. Pole este localizado na Bacia de Solimões. O executivo evitou entrar em detalhe e expor prazos.
