A Gerdau (GGBR4) fechou o primeiro trimestre de 2024 com lucro líquido ajustado de R$ 1,2 bilhão, queda de 48,2% ante o mesmo período do ano passado, mostra documento enviado ao mercado nesta quinta-feira (2).
Apesar da queda, o número ficou em linha com o esperado pelo consenso da Bloomberg, que aguardava lucro de R$ 1,1 bi.
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A receita líquida somou R$ 16 bilhões, queda de 14%, enquanto o Ebtida ajustado, que mede o resultado operacional, ficou em R$ 2,8 bilhões, tombo de 35%.
Segundo a empresa, o primeiro trimestre de 2024 reflete o excesso de oferta de aço no mercado global, resultando em um ambiente de preços internacionais desafiador.
O nível de utilização da capacidade de produção de aço bruto foi de 74%, superior 10 p.p. em relação ao trimestre anterior.
As vendas de aço apresentaram um crescimento de 2,6% em relação ao quarto trimestre, totalizando 2,7 milhões de toneladas.
A Gerdau e sua controladora, a Metalúrgica Gerdau (GOAU4), pagarão um total de R$ 785,2 milhões em dividendos, sendo R$ 589 milhões distribuídos pela primeira, e R$ 196,2 milhões, pela segunda.
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No caso da Gerdau, o montante representa R$ 0,28 por ação ordinária ou preferencial. Para a Metalúrgica, a cifra equivale a R$ 0,19 por ordinária ou preferencial.
Na visão de Rafael Japur, CFO da Gerdau, a empresa segue com um balanço sólido, mantendo seu ciclo de crescimento sustentável, compartilhando valor com seus stakeholders.
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Para Gustavo Werneck, CEO da Gerdau, a resiliência da economia norte-americana nos segmentos consumidores de aço tem contribuído para manter os níveis de demanda no mercado local em patamares saudáveis, no entanto.
“Além disso, observamos uma evolução do Ebitda das demais operações de negócio”, coloca.
No período, a produção de aço bruto da companhia foi de 3,1 milhões de toneladas.
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