A equipe econômica está correndo no Congresso para tentar aprovar medidas que aumentem a arrecadação antes que comece o recesso parlamentar. Os projetos são importantes para garantir que Fernando Haddad cumpra com a meta do cabo fiscal de zerar o déficit público em 2024.
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No entanto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva parece não entender a importância de manter as contas públicas equilibradas.
Ontem, durante reunião plenária do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável, Lula defendeu aumentar gastos para acelerar o crescimento econômico.
“Se for necessário esse país fazer endividamento para esse país crescer, qual é o problema? Qual é o problema de você fazer uma dívida para produzir ativos produtivos para esse país?”, questionou.
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As falas chegam em um momento em que o Ministério da Fazenda tenta destravar as pautas.
Vale lembrar que a votação de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) foi adiada, assim como a medida provisória das subvenções do ICMS. Os parlamentares também ameaçam derrubar vetos do presidente Lula em relação à desoneração na folha de pagamento.
Uma vitória foi a aprovação da taxação de apostas esportivas, também conhecida como bets, no Senado. No entanto, o texto original passou por mudanças, por isso ele deverá voltar para a Câmara dos Deputados.
No caso, a alíquota cobrada sobre a receita bruta dos jogos foi reduzida de 18% para 12%, já a taxa cobrada sobre os apostadores passou de 30% para 15% sobre ganhos acima de R$ 2.112.
Hoje acontece a reunião do Federal Reserve, com direito a discurso do presidente Jerome Powell, e do Banco Central aqui no Brasil.
A expectativa é de uma manutenção nos juros americanos, enquanto o BC corta a Selic em 0,50 ponto percentual.
O mercado também busca por sinais de qual será o futuro das políticas monetárias. No caso do Fed, é saber quando o banco central americano começará os cortes na sua taxa; já por aqui, é se o ritmo segue o mesmo ou se será reduzido.
Além disso, também tem a decisão monetária de Hong Kong, dados de produção industrial na Europa, balança comercial e Produto Interno Bruto (PIB) no Reino Unido e Índice de Preço ao Produtor (PPI) nos Estados Unidos.