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Lula é aguardado em Portugal com manifestações contrárias. O Partido Chega, convocou uma manifestação contra a visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a próxima terça-feira (25/4), em frente à assembleia portuguesa, em Lisboa. No cartaz compartilhado nas redes sociais, a sigla diz que “Lugar de ladrão é na prisão”, e que o líder brasileiro não é bem-vindo no país.

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E assim, o presidente e fundador do partido, o deputado André Ventura, afirma que Portugal já tem corrupção demais e que não precisa importá-la. Alguns perfis de brasileiros agradeceram e comemoraram a convocação da manifestação, ressaltando que Lula não os representa.

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O presidente brasileiro após o escândalo de vazamento de imagens de seu braço direito no GSI, recepcionando manifestantes no dia 08 de janeiro, antecipou a viagem para Portugal para a quinta-feira (20/4), onde participará da cúpula bilateral entre os dois países e terá encontros com o presidente Marcelo Rebelo de Sousa e o primeiro-ministro António Costa.

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A expectativa é que Lula assine acordos em diversas áreas, sendo pelo menos 13 documentos que incluem cooperação entre as agências espaciais, agências de cinema, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) com diversos ministérios de Portugal e para equivalência de estudos nos níveis fundamental e médio, entre outros.

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O presidente deveria discursar em homenagem à Revolução dos Cravos, que marca o fim da ditadura militar em Portugal. No entanto, o parlamento português vetou a fala por acreditar que Lula não é digno de tal discurso. Então ele discursará apenas em sessão de boas-vindas.

Lula também terá dia livre para passeio na Europa.

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O partido Chega

Fundado em abril de 2019, o partido Chega se define como uma sigla conservadora, liberal e nacionalista. Liderados por André Ventura, o partido afirma ser a voz dos “portugueses comuns”, e diz que o momento político de Portugal é muito desafiador, “com um governo de maioria socialista que tudo faz para tentar calar aqueles que se lhe opõem, e onde todos se juntam para excluir e boicotar o Chega do espaço político e mediático”.

Atualmente o partido possui 12 deputados na assembleia portuguesa, sendo 11 homens e apenas uma mulher.