O ditador Nicolás Maduro, presidente da Venezuela, fez uma oferta controversa ao governo dos Estados Unidos, conforme divulgado pelo New York Times. Maduro propôs entregar o controle dos recursos petrolíferos e minerais da Venezuela para empresas americanas, incluindo abrir contratos atuais e futuros, como forma de evitar um possível conflito armado entre os dois países. A oferta incluía ainda a ruptura de contratos da Venezuela com empresas da China, Rússia e Irã, e o redirecionamento das exportações de petróleo venezuelano, que hoje vão majoritariamente para a China, em favor dos Estados Unidos.
No entanto, a administração de Donald Trump rejeitou a proposta, encerrando os esforços diplomáticos que buscavam um acordo e intensificando as sanções e ações contra o governo venezuelano.
Essa recusa sinaliza que Washington mantém como objetivo prioritário de acabar com o narcotráfico nas Américas e a saída de Maduro do poder que tomou com eleições fraudadas, enquanto a crise política e econômica na Venezuela permanece em alta tensão.
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Em contraste a essa movimentação governamental, a oposição venezuelana conquistou um destaque internacional importante em 2025 com a vitória da líder Maria Corina Machado no Prêmio Nobel da Paz. Reconhecida por seu trabalho incansável na promoção dos direitos democráticos e pela luta por uma transição pacífica e justa da ditadura atual de Maduro, para a democracia, Maria Corina recebe o prêmio em um momento em que a Venezuela vive sob forte repressão do regime de Maduro.
A honraria do Comitê Norueguês do Nobel representa uma crítica direta ao governo vigente, evidenciando a profunda crise política do país e reforçando a visibilidade internacional para os esforços da oposição contra um governo marcado pelo autoritarismo e violação dos direitos humanos.
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Assim, enquanto Maduro tenta negociar a entrega de riquezas estratégicas da Venezuela aos EUA para garantir sua permanência e evitar confrontos, a oposição liderada por Maria Corina Machado recebe reconhecimento internacional por sua resistência democrática e luta pela paz no país, evidenciando que o mundo não admite mais a ditadura e o totalitarismo.
