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Um levantamento do instituto Paraná Pesquisas indicou que 70,8% das pessoas que conhecem o caso da cabeleireira Débora Rodrigues – que escreveu com batom a frase “perdeu, mané” na estátua em frente ao prédio do Supremo Tribunal Federal (STF) – consideraram injusta a pena de 14 anos aplicada a ela pelos ministros da Primeira Turma da Suprema Corte. A pesquisa foi divulgada nesta segunda-feira (28).

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A frase foi dita pelo atual presidente do STF, Luis Roberto Barroso, após as eleições de 2022, quando em Londres foi questionado por um eleitor brasileiro sobre as eleições ocorridas. Barroso afirmou conforme vídeos pelas redes sociais mostram, “perdeu mané”, se referindo ao eleitor e pagador de impostos.

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No levantamento, o instituto questionou, inicialmente, se as pessoas sabiam da condenação da cabeleireira. Ao todo, 58,5% responderam que sim, enquanto 41,5% disseram que não. Na época em que as pessoas foram entrevistadas, entre 16 e 19 de abril, o julgamento estava parado por um pedido de vista do ministro Luiz Fux, mas o voto do ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, já era para uma pena de 14 anos.

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Após o julgamento ter sido retomado, na última sexta-feira (25), o voto de Moraes pela condenação da mulher a 14 anos de prisão atingiu maioria. Antes da paralisação, o ministro Flávio Dino já tinha endossado a escolha do relator. Após o retorno, a ministra Cármen Lúcia também decidiu a favor da pena de 14 anos. Debora nem mesmo entrou nos prédios dos três poderes ficou do lado de fora. Ela ainda escreveu uma carta ao STF e brasileiros se desculpando pelo feito.

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Além dos 70,8% que disseram que a pena não era justa, 25,7% dos que conheciam o caso consideraram a punição justa. Outros 3,6% não souberam ou não opinaram. Foram ouvidos 2.020 eleitores entre 16 e 19 de abril. A margem de erro foi de 2,2 pontos percentuais, para mais ou para menos, e o nível de confiança foi de 95%.

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