Mercado de coffee coin tem impulso devido a geadas. O criptoativo, idealizado pela cooperativa Minasul, é ajustado pela variação do café no mercado físico, e o preço também sofre influência da procura de investidores pela própria coffee coin, no chamado mercado secundário.
Contudo, a coffee coin, primeira criptomoeda do mundo lastreada em estoques de café, registrou uma valorização de mais de 35% no seu primeiro mês de negociações, um ganho que superou a alta da própria commodity no mercado físico, com impulso das geadas nos preços e da demanda de investidores.
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E assim, a movimentação de negócios no primeiro mês somou 1 milhão de reais, segundo a Minasul. Isto porque, cada coffee coin equivale a um quilo de café verde, a cooperativa já dispõe de mil sacas de 60 kg para garantir o lastro da moeda.
No entanto, a Minasul é a única emissora de coffee coins e garantidora dos estoques que lastreiam a moeda– emitiu inicialmente 10 mil desses criptoativos, e mais 50 mil no final de julho.
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E ainda, o valor da moeda, foi negociado acima de 18 reais no final da semana passada, caía para cerca de 16,50 reais nesta segunda-feira, em meio a um recuo nos preços no físico, pressionados pelas cotações na bolsa de Nova York, após as geadas da última sexta-feira se mostrarem menos intensas. O preço do café, formador do valor do coffee coin, esta relacionado ao mercado físico, e não a bolsas de futuro.
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Entretanto, segundo o diretor de Novos Negócios da Minasul, Luis Henrique Albinati, “a geada alavancou a coffee coin”. A Minasul, única emissora do ativo. A empresa ainda estuda a possibilidade de outros agentes atuarem como lastreadores de coffee coin. Se houver necessidade no futuro, visto que a criptomoeda de café não usa “mineradores”, como é o caso de outras moedas virtuais. Uma outra diferença da coffee coin ao bitcoin é que a primeira tem lastro físico, mas é a tecnologia é a mesma, o blockchain.