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DEX e CEX entenda a diferença e a importância para ativos digitais. O CoinMarketCap sozinho lista mais de 300 exchanges. Apesar da maioria deles ser centralizado, os tempos estão mudando. A tendência das finanças descentralizadas (DeFi) está remodelando a economia global de hoje. A própria maneira como usamos o dinheiro está sendo reinventada. Os usuários podem investir, emprestar e ganhar juros com suas criptos em plataformas, regidas por algoritmos descentralizados.

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As atividades acima mencionadas ocorrem em bolsas descentralizadas (DEXs), que possuem um grande potencial futuro. Os DEXs ganharam popularidade em meio ao burburinho em torno dos produtos DeFi, enquanto a corrida para o #Uniswap, uma troca descentralizada, reavivou a discussão sobre os benefícios e desvantagens das trocas descentralizadas versus centralizadas (CEXs).

Apesar da coexistência pacífica, a tendência descentralizada está crescendo. Um caso em questão foi um desenvolvimento recente no espaço DEX, onde o Uniswap superou uma das maiores corretoras de criptomoedas, a Coinbase em termos de volume diário de negociação.

A questão, entretanto, permanece — como esses dois tipos de trocas diferem um do outro?

As trocas centralizadas e descentralizadas são fundamentalmente diferentes umas das outras.
Os CEXs fornecem uma plataforma amigável que facilita a compra e o gerenciamento de ativos digitais.
Eles são regidos por regulamentações e possuem práticas rigorosas de conhecer seu cliente (KYC), na maioria dos casos. Como os nós da rede não precisam ser atualizados em tempo real, o número de pedidos e transações costuma ser muito maior do que em um DEX.

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Uma central descentralizada, no entanto, também oferece funcionalidades básicas de um CEX. Livros de pedidos, uma plataforma de negociação, um mecanismo de correspondência e serviços de segurança estão entre eles. Uniswap, SushiSwap, Bisq e GDEX são ótimos exemplos de trocas descentralizadas. Enquanto agregadores, como 1inch permitem que os usuários encontrem a melhor troca possível.

Uma vez que os dados de usuários limitados são necessários para executar uma negociação, os DEXs são totalmente anônimos. Não existem terceiros (autoridades ou reguladores financeiros) que monitorem ou façam cumprir as regras da bolsa, como normalmente é o caso nas bolsas centralizadas. Em DEXs, os protocolos reinam supremos.

DEXs operam diretamente no blockchain sem uma autoridade governamental central.
O protocolo descentralizado inspira confiança no sistema e permite que a negociação de criptomoedas aconteça. O benefício é — os usuários podem negociar imediatamente sem fazer login, mantendo o controle sobre suas chaves privadas o tempo todo.

Quanto às taxas, os usuários têm que pagar à rede para realizar a negociação. A desvantagem, entretanto, é que as trocas de criptomoedas permanecem totalmente anônimas.

Quando se trata de contrapartes centralizadas de DEXs, empresas como Binance, Huobi e Kraken executam swaps de moeda dentro de sua própria infraestrutura. Em contraste com um DEX, a atividade de negociação é sempre controlada por um terceiro, no qual o usuário deve confiar para executar a negociação.

A alta liquidez e as rápidas velocidades de transação são os motivos pelos quais as bolsas centralizadas continuam atraentes para os traders. Os usuários estão pagando pela transação, tanto do lado do fabricante quanto do tomador. Isso vem além da taxa de rede.

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Apesar do fato de que as CEXs tiveram bastante sucesso na última década, com a Coinbase fazendo uma estreia pública e Kraken refletindo sobre isso, o aumento das bolsas descentralizadas não pode ser subestimado. Mês a mês, várias dezenas de bilhões de dólares permanecem bloqueados nos protocolos descentralizados.

Outro fator importante — as trocas cada vez mais centralizadas estão adicionando funcionalidades do tipo DEX à sua gama cada vez maior de serviços. Como resultado, é seguro presumir que veremos a fusão de ambos os tipos de bolsa em um. Isso pode significar maior liquidez, taxas mais baixas, governança menos centralizada e mais liberdade em torno do que os usuários podem ou não fazer com seus criptomoedas.