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Maiores bancos tem queda no lucro de 8,7% no trimestre. Os quatro maiores bancos brasileiros de capital aberto tiveram lucro líquido de R$ 24,354 bilhões no segundo trimestre deste ano.

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O número é 8,7% menor que o do mesmo período do ano passado, em uma variação que mostra que o endividamento das famílias continua alto. No primeiro semestre, o resultado dos quatro caiu 7,3%, para R$ 47,709 bilhões.

Os primeiros seis meses do ano foram marcados pelo aumento da inadimplência, mesmo com o freio aplicado pelos bancos na concessão de crédito desde o ano passado. O alto grau de endividamento das famílias, resultado da aceleração da inflação em 2022 e da Selic em dois dígitos, fez com que os índices de inadimplência voltassem a crescer nos balanços dos quatro bancos.

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Havia uma expectativa no mercado de que Itaú Unibanco, Banco do Brasil, Bradesco e Santander Brasil sinalizassem claramente que o segundo trimestre foi o pior para os índices de atraso, mas este sinal não ficou claro.

“Até por prudência, é difícil dizer que atingimos um pico, mas estamos bem próximos dele ou já o atingimos”, disse o presidente do Bradesco, Octavio de Lazari Junior, em coletiva de imprensa para comentar os resultados do banco. Entre maio e junho, os atrasos do segmento de pessoas físicas caíram, mas o índice total do banco, de 5,9%, cresceu em relação a março deste ano.

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A informações foram compiladas pelo Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

A perspectiva coincide com a dos bancos, que acreditam que, “a expectativa para a inadimplência nos próximos trimestres é de mais ou menos [alta ou baixa de] 0,1 ponto”, afirmou o presidente do Itaú, Milton Maluhy.

No primeiro semestre, porém, a conta da inadimplência seguiu alta. Em conjunto, os quatro bancos separaram R$ 64,138 bilhões para cobrirem possíveis perdas de crédito, um volume 58% maior que o do mesmo intervalo do ano passado. A maior alta foi do BB, com provisões 129% maiores, de R$ 13,031 bilhões. O maior volume veio do Bradesco, que praticamente dobrou as despesas com provisões, para R$ 19,8 bilhões.

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Porém, são apenas previsões diante dos problemas enfrentados pela economia como o desemprego e a desaceleração, além do déficit das contas públicas tudo pode acontecer.