Patrocinado

Michelle Bolsonaro em vídeo dá aula sobre gastos com móveis do Alvorada. A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro acabou com a polêmica lançada pela atual primeira-dama Janja sobre gastos sem licitação com móveis para poder morar no Palácio da Alvorada, segundo Lula.

Michelle defendeu a instalação de uma CPI sobre móveis do Palácio da Alvorada, como resposta aos questionamentos do atual governo sobre o sumiço de móveis do palácio.

LEIA: Governo Lula quer retornar cobrança do DPVAT extinto por Bolsonaro

Entre para o Telegram do Investidores Brasil!
Acesse as notícias que enriquecem seu dia em tempo real, do mercado econômico e de investimentos aos temas relevantes do Brasil e do mundo. Clique aqui

Em uma sequência de stories, respondendo à pergunta de um seguidor, Michelle disse na noite deste domingo (16) que os móveis que estão faltando estão no depósito da Presidência e que utilizou a sua mobília própria a partir do segundo semestre de 2019. Ela inclusive mostra fotos de seus próprios móveis que foram levados do Rio de Janeiro para Brasília e assim não preciso gastar com móveis novos como tem feito Janja e Lula.

SAIBA: Inflação em alta e crescimento econômico em queda aponta relatório do Mercado

“Fiquei seis meses dormindo na cama do Alvorada, cama que outros presidente usaram, com certeza. No segundo semestre de 2019, a minha mudança chegou, até a pedido da minha filha Laura, que queria que nós fizéssemos uma sala com nossos móveis da nossa casa do Rio de Janeiro. Tiramos os móveis. Esses móveis foram para o depósito”, disse a ex-primeira-dama.

“Os móveis estão lá. Só que, infelizmente, os que pregam a humildade, a simplicidade, não querem viver no simples, tá. [Estão] zombando e brincando com o dinheiro do contribuinte”, afirmou.

VOCÊ SABIA? Sindicalistas vão à China com despesas por conta do governo Lula

E ainda Michelle completou: “Nós ficamos por quatro anos no Alvorada, não fizemos nenhuma licitação de enxoval. Não tinha toalha, roupas de cama decente. Usei os meus lençóis na minha cama, na cama de visitas, pra não fazer licitação, porque entendi o momento que nós estávamos vivendo. Agora eu sugiro a CPI dos moveis do Alvorada”, completou.

LEIA: Paraguai fecha mineradora de criptomoedas suspeita de roubar energia

Em reportagens anteriores o Portal Investidores Brasil mostrou que Lula e Janja vem desde o início do ano comprando móveis de valores altíssimos sem nenhuma licitação desrespeitando a lei com desculpa de que não tem como morar no Alvorada. Lula colocou na conta dos cofres públicos conta de hotel com valores de diárias altíssimas com a mesma desculpa de que não podia se mudar pois não tinha móveis.

Algumas das mobílias luxuosas adquiridas por Lula e Janja

Foram adquiridos de uma loja de um shopping de design e decoração em Brasília uma cama, dois sofás e duas poltronas. Em outra loja, o governo comprou um colchão king size.

Os gastos mais altos foram com o sofá com mecanismo elétrico (reclinável para a cabeça e os pés), que custou R$ 65.140, e com a cama, de R$ 42.230. As peças têm revestimento de couro italiano, 100% natural com tratamento exclusivo para evitar ressecamento.

A relação das peças foi obtida pela Folha de S.Paulo por meio da Lei de Acesso à Informação.

SAIBA: Governo Lula quer retornar cobrança do DPVAT extinto por Bolsonaro

No final de janeiro, Lula se queixou de não poder se mudar para o palácio, disse que era um “sem casa” e que nem cama tinham encontrado no quarto presidencial quando vistoriaram o Alvorada.

A Secom (Secretaria de Comunicação Social da Presidência) afirmou que a compra se deve ao estado em que foi encontrada a mobília do palácio e reforçou que os móveis agora fazem parte do acervo da União.

ENTENDA: Lula encobriu rombo de R$ 7,7 bilhões no INSS de 2023 a pedalada fiscal semelhante a de Dilma

Os móveis do governo ficam no setor de patrimônio

Michelle Bolsonaro ainda menciona que o governo brasileiro possui um grande acervo de móveis e decoração que ficam guardados e enumerados em depósitos, chamado setor de patrimônio.

Quando entra um novo governante ele e sua família podem definir o que querem usar. No caso específico da família Bolsonaro eles optaram por usar móveis de sua própria casa e retiram os que lá estavam em decorrência do uso da família de Michel Temer antecessor de Bolsonaro. Os móveis então foram para os depósitos do governo.