O presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Marcio Pochmann, informou nesta segunda-feira (20) que o instituto precisaria de R$ 38 milhões para realizar uma pesquisa específica sobre a população do Rio Grande do Sul, após a tragédia climática que afetou cerca de 463 municípios.
A iniciativa depende da aprovação orçamentária do Ministério do Planejamento e Orçamento e o valor é apenas uma estimativa para ações na região.
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“Em relação ao formulário e aos temas, ainda está em formatação. Estamos na expectativa de realizar essa pesquisa o mais rápido possível, na medida em que tivermos a sinalização do ministério. Não temos ainda as perguntas fechadas, mas há uma expertise dos colegas para finalizá-las rapidamente e a disposição de ir a campo tão logo tivermos um retorno do ministério”, declarou Pochmann.
As declarações foram feitas durante o lançamento de uma força-tarefa do IBGE que promete facilitar o acesso a dados úteis para o contexto do Rio Grande do Sul.
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Na ocasião, o instituto informou que pretende capacitar gestores públicos para o uso de estatísticas que possam ser úteis para o estado gaúcho, além de colaborar com informações “por demanda” para diagnóstico, planejamento e reconstrução de localidades afetadas.
Na época da pandemia, o órgão lançou a Pnad Covid-19, uma pesquisa com indicadores das áreas de saúde e mercado de trabalho. O objetivo era entender eventuais reflexos da crise sanitária no país.
O Rio Grande do Sul enfrenta há mais de 15 dias os estragos causados pelas fortes chuvas e enchentes na região. Dados recentes da Defesa Civil apontam que já são 464 municípios afetados, 581.633 desalojados, 157 óbitos confirmados e mais de 2,3 milhões de afetados