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MPF pede que juiz da Lava Jato seja declarado suspeito. Senha LUL22. O Ministério Público Federal (MPF) pediu que a Justiça declare suspeito o juiz Eduardo Appio, que assumiu a 13ª Vara Federal de Curitiba, responsável pelos casos da Operação Lava Jato. Entre os argumentos está a adoção da assinatura “LUL22” no sistema processual da Justiça Federal entre 2021 e o início deste ano.

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Assinada pela procuradora Carolina Bonfadini de Sá, a peça indica que a doação do magistrado ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e as publicações do magistrado contra a Lava Jato também seriam elementos para declarar o magistrado como impedido de julgar as causas relacionadas à operação.

[Appio] não está investido do necessário atributo da imparcialidade, o que inviabiliza a apreciação justa e prolação de decisão equânime pelo magistrado – diz o pedido do MPF.

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Na última terça-feira (28), o deputado federal Deltan Dallagnol (Podemos-PR), apresentou junto de outros parlamentares uma notícia-crime à Polícia Federal com um pedido para que as doações de Eduardo Appio a Lula e a uma deputada estadual paranaense sejam investigadas.

Sobre as doações do juiz ao PT

A Operação Lava Jato tem um novo juiz: Eduardo Appio, ele assumiu no último dia 7 de fevereiro a titularidade da 13ª Vara Federal de Curitiba. Além de ser crítico aos métodos da investigação, o magistrado que ocupa a cadeira que já foi de Sergio Moro (União Brasil) chegou a contribuir com a campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com R$ 13, número do petista na eleição.

A informação é registrada no site oficial do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mediante consulta pelo nome e CPF do magistrado. Nele, também consta a doação de R$ 40 à campanha da deputada estadual Ana Júlia Pires Ribeiro (PT), eleita no Paraná.

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